A inutilidade da Forças Armadas portuguesas
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A inutilidade da Forças Armadas portuguesas


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As Forças Armadas portuguesas não servem para nada, justificam a sua existência com paradas ou participando em missões ao serviço do Império americano. Têm armamentos obsoletos e tecnologicamente ultrapassados, com submarinos que não aguentam as águas e caças que não voam. Têm um enorme corpo de oficiais com ordenados elevados dos quais quase metade inativos e mais de metade dos activos a exercerem funções fora das Forças Armadas.




Um país de almirantes sem navios.


As Forças Armadas portuguesas têm, actualmente, 253 generais que custam anualmente aos cofres do Estado 14 milhões de euros. 60% exercem cargos em organismos fora das Forças Armadas.


Portugal tem mais generais e almirantes por soldado do que quase todas as Forças Armadas modernas: 1 para cada 238 soldados. A título de comparação, nos Estados Unidos esse rácio é de 1 para cada 3 115 soldados e na Rússia 1 para cada 1 364 soldados.


Durante a guerra colonial, no início dos anos 70 Portugal tinha 41 generais, hoje são 253.


Só na GNR existem 11 generais e 53 coronéis que auferem 25% do orçamento anual salarial para todo o efectivo.


A Marinha conta com mais almirantes no activo e na reserva em efectividade de serviço do que o número de navios em actividade operacional. Ao todo, no final de 2008, existiam 52 almirantes em situação efectiva de serviço, um número superior aos 40 navios operacionais.




Um país que investe oito vezes mais nas Forças Armadas do que na Cultura.


O orçamento das Forças Armadas representa 1,6% do PIB, em comparação, o sector da Cultura é de apenas 0,2% do PIB e o sector das Pescas de 0,3% do PIB.


Uma parte importante dos salvamentos da zona do Atlântico Norte cabe a Portugal, essa missão é da responsabilidade da Marinha e da Força Aérea. No entanto, essas missões não necessitam obrigatoriamente de serem desempenhadas pelas Forças Armadas, poderiam ser substituídas por uma guarda costeira em vez de uma marinha e uma frota aérea de salvamentos em vez de uma Força Aérea.


No caso de catástrofe natural, os meios que as Forças Armadas possuem deveriam ser transferidos para a tutela da protecção civil a que cabe a coordenação dessas situações.


O alívio na despesa pública, com o fim das Forças Armadas, seria notório e as forças de salvamento alternativas melhor equipadas dado que o orçamente seria especificamente aplicado nessa finalidade, e não para alimentar negócios de empresas fornecedoras de material de guerra obsoleto. 




Um país ao serviço dos interesses americanos.


A nossa participação na NATO serve apenas os interesses estratégicos e económicos dos Estados Unidos, através da participação em missões de "paz" para estabilizar países indevidamente ocupados ou para escoar a produção militar americana.


Portugal não necessita de submarinos para vigiar a nossa costa, melhor seria aplicar esse dinheiro numa polícia marítima bem equipada. A revenda dos famosos submarinos aliviaria o nosso deficit em 1 000 milhões de euros.


Não é provável que qualquer país que nos rodeia tenha qualquer intenção de nos invadir, as invasões na Europa hoje em dia não são realizadas com a ocupação territorial, as invasões e exploração dos seus povos  é feita, hoje em dia, a través das multinacionais e capitais financeiros.


De qualquer maneira, a capacidade operacional das Forças Armadas portuguesas estão ultrapassadas em termos de material e tecnologia, o que não admira, dado que apenas 20% dos seus gastos se destinam à parte de operações e manutenção, sendo que os restantes 80% são absorvidos com os custos com o pessoal.


No mundo existem 25 país ou territórios que não têm qualquer tipo de forças armadas. É verdade que muitos deles estão sob protecção de países terceiros ou protegidos por um sistema de segurança regional. Contudo, na Costa Rica, primeiro país sem um exército, a defesa do país é da responsabilidade da Polícia Nacional e da Guarda Costeira. Na Islândia, existem forças de paz, guarda costeira e uma unidade especial da polícia para casos específicos. 





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