A pilhagem planeada do património arqueológico do Iraque
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A pilhagem planeada do património arqueológico do Iraque


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O Iraque, ocupado pelos americanos, tem sido alvo de uma pilhagem sistemática do seu património arqueológico. Não são só os seus museus, recheados de peças de um valor incalculável, que foram roubados, como também os seus numerosos sítios arqueológicos foram saqueados.


As tropas americanas são as principais responsáveis por parte dessa destruição, mas é sobretudo a sua passividade perante os roubos que levanta muitas suspeitas. Existirá uma conivência com os ladrões ou será que os roubos foram  planeados pelos próprios americanos?




Tráfico de objectos de arte.

Desde a invasão do Iraque, que se tem assistido a uma pilhagem contínua e em grande escala do património arqueológico desse país. Grupos constituídos por uma centena de pessoas cavam dia e noite, às vezes com escavadoras, os locais arqueológicos milenários, protegidos por homens seus armados.


Estes bandos organizados trabalham para redes internacionais e são financiados por potenciais compradores. Do Iraque, as peças de arte vão para Israel passando pela Jordânia , para depois seguirem para Londres e Tóquio. Uma segunda via de tráfico passa pela Arábia Saudita e outra pelo Curdistão.


Estes objectos de arte desempenham um papel fundamental na lavagem de dinheiro. Muitos desses objectos vão parar à Suíça onde aí são guardados. Ao fim de cinco anos, a lei permite uma prescrição que faz com que os traficantes consigam vendê-los como sendo provenientes de colecções particulares. O mercado da arte representa o quinto mercado mundial em volume de negócios.



Saqueadores ou conhecedores?


Estas máfias, após roubarem um museu, destroem os computadores e queimam os documentos que identificam as peças. Isto tornar assim impossível a  identificação das peças roubadas quando são mais tarde colocadas no mercado, evitando assim os riscos jurídicos que os vendedores poderiam sofrer.


Mas esses ladrões não são vulgares saqueadores, sabem muito bem o que vêm procurar e só levam o mais valioso, tendo o cuidado de deixar, por exemplo, as réplicas. Foi assim que na Grande Biblioteca, nos Arquivos de Bagdade e na Biblioteca do Corão foram apenas roubados os documentos mais valiosos, tendo o reste sido queimado.Tal procedimento denúncia tratar-se de redes bem informadas e que actuam com impunidade perante o olhar das tropas americanas presentes nos locais. 



Destruição criminosa


O importante sítio arqueológico de Ur foi em parte destruído pelas tropas americanas com a criação no local de túneis e fortificações para proteger as instalações militares, apesar de ser ilegal a presença militar em locais arqueológicos. Desse facto, o governo iraquiano já protestou oficialmente junto dos Estados Unidos, mas sem ter obtido qualquer resposta.


A construção da base aérea de Talil, perto de Nassiria, por exemplo, utilizou máquinas de terraplanagem que destruíram um quarto da zona arqueológica.
  

As autoridades iraquianas tentam proteger as zonas arqueológicas, mas no sul do país, a zona mais rica, apenas dispõem de 575 guardas para 1721 sítios, ou seja um guarda para três locais, e apenas 25 veículos.






Um roubo planeado.



Seis meses antes da invasão do Iraque, os altos comandos militares dos Estados Unidos tinham-se reunido com o presidente Bush, com alguns milionários americanos e os com mais destacados coleccionadores de arte. Objectivo da reunião: planear o roubo da riqueza arqueológica do Iraque. Um dos problemas a resolver, era roubar apenas os originais, no meu de muitas cópias espalhadas pelos museus, por isso essa reunião contou com a presença dos melhores especialistas em arte antiga. O que se seguiu foram as pilhagens organizadas dos museus de Bagdade perante a passividade das tropas americanas.


Segundo um especialistas, mais de 10 mil achados arqueológicos foram roubados do museu nacional iraquiano desde o início da invasão americana. Há grupos operantes, especializados em roubo de antiguidades, nos mais de 20 mil sítios arqueológicos do Iraque.


 

http://www.cultureindevelopment.nl/index.php?id=102&sub_id=803


http://www.internationalnews.fr/article-les-bulldozers-americains-detruisent-le-site-archeologique-de-ur---37379999.html


http://www.internationalnews.fr/article-vandalisme-et-pillage-en-irak-berceau-de-la-civilisation-par-joelle-penochet-49644181.html


http://www.danielestulin.com/2011/04/13/habla-memoria-una-vez-mas-esta-vez-por-irak/#more-3814     


 



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