A Terceira Guerra Mundial terá início em julho de 2012 ?
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A Terceira Guerra Mundial terá início em julho de 2012 ?


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A guerra com o Irão já começou, os Estados Unidos estão apenas à espera de um rosto humano para lhe dar, escreve Michel Chossudovsky no seu último livro, "Towards a World War III Scenario: The Dangers of Nuclear War". 

Se uma terceira guerra mundial será levada a cabo ou não, não sabemos, mas o que é certo é que se está a concentrar no golfo pérsico o maior destacamento de tropas da história mundial.





A necessidade de encontrar um pretexto.


Dificilmente os Estados Unidos e os seus aliados conseguirão vencer uma guerra convencional contra o Irão, que é uma das maiores potências militares da região, disponde de armamento sofisticado e um milhão de soldados. 


Então, a suposta existência de armas nucleares no Irão é um pretexto para eventualmente poderem recorrer a um ataque massivo realizado em várias frentes, esse argumento também foi utilizado no Iraque com a existência de destruição massiva que permitiu um bombardeamento humanitário, perante a passividade da comunidade internacional.


As forças especiais no terreno tentam desestabilizar a economia iraniana através de congelamento de bens, desestabilização da moeda e bloqueamento das exportações de petróleo. No Irão, dado o apoio popular a um estado religioso, os Estados Unidos não têm qualquer hipótese de criar mais uma revolução árabe através de manifestações organizadas contra o regime. 



O bloqueio do estreito de Ormuz.


Dificilmente a Rússia e a China irão permitir um ataque ao Irão, mas tudo dependerá das circunstâncias. Neste xadrez geoestratégico o factor desencadeante poderá ser o bloqueio por parte da União Europeia às importações de petróleo do Irão que entra em vigor no dia 1 de julho deste ano.


A retaliação lógica deste embargo poderá ser o fecho do estreito de Ormuz por parte do Irão, como já foi afirmado por parte dos dirigentes iranianos. Nele passa mais de 40% do petróleo mundial e 20% do transporte marítimo mundial. 


O estreito de Ormuz tem uma pequena extensão, com 54 km de largura mínima e no seu trecho mais largo de 100 km. A norte desse estreito temos o Irão onde está concentrada um grande parte das forças e dos mísseis iranianos, a sul Omã e os Emirados Árabes Unidos.


As forças navais da NATO estão concentradas no Golfo Pérsico e no Mediterrâneo Oriental. Dificilmente estas forças poderão lutar contra o bloqueio iraniano no quadro de uma guerra convencional. 



O improvável bloqueio do estreito de Ormuz.


No entanto, como diz Ignacio Ramonet, é muito improvável que o Irão tome a iniciativa de bloquear o estreito de Ormuz (embora possa tentá-lo, em represália a uma agressão). Em primeiro lugar, porque daria um tiro no pé, já que exporta o seu próprio petróleo por esta via, e que os recursos destas exportações lhe são vitais. 


Em segundo lugar, porque atingiria alguns dos seus principais parceiros, que o apoiam no seu conflito com os Estados Unidos. Principalmente a China, cujas importações de petróleo, que chegam a 15% do consumo, procedem do Irão. A sua eventual interrupção paralisaria parte do aparelho produtivo.


As tensões estão abertas. As chancelarias do mundo observam, minuto a minuto, uma perigosa escalada que pode desembocar num grande conflito regional. Estariam implicados não apenas Israel, os Estados Unidos e o Irão, mas também três outras potências do Médio Oriente: a Turquia, cujas ambições na região voltaram a ser consideráveis; a Arábia Saudita, que sonha há décadas em ver destruído o seu grande rival islâmico xiita; e o Iraque, que poderia romper-se em duas partes: uma xiita e pró-iraniana; outra sunita e pró-ocidental.


Além disso, um bombardeamento das instalações nucleares iranianas pode provocar uma nuvem radioativa nefasta para a saúde de todas as populações da área (incluídos os milhares de militares norte-americanos e os habitantes de Israel).



Um pequeno vídeo mostra a localização das forças presentes no estreito de Ormuz e o cenário do seu eventual bloqueio:



 




Sugiro a leitura de um texto do general Pedro Correia sobre esse assunto publicado no blogue "A viagem dos argonautas":
http://aviagemdosargonautas.blogs.sapo.pt/935546.html

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