Ginkgo biloba (Gincoben, Abolibe e Biloban) não tem qualquer utilidade clínica.
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Ginkgo biloba (Gincoben, Abolibe e Biloban) não tem qualquer utilidade clínica.


É sem surpresa que mais um estudo, desta vez da JAMA, vem provar que o ginkgo biloba, comercializado em Portugal com os nomes de "Gincoben", "Abolibe" e "Biloban", não têm qualquer efeito na prevenção da demência. Estes medicamento não passam de placebos.


Aliás, a prescrição de vasodilatadores e outras plantas que supostamente melhoram a memória e as capacidades cognitivas não têm qualquer efeito no atraso do aparecimento da doença de Alzheimer.









Por ano, são gastos 450 milhões de Dólares na compra de medicamentos à base de ginkgo biloba, dinheiro este gasto inutilmente pelos doente, dado que esta planta não tem qualquer efeito. Este dinheiro deveria sim, ser investido na melhoria dos cuidados médicos que estes doentes necessitam, assim como ao maior apoio das familias.



Em novembro de 2008 foi publicado na revista JAMA (The Jornal of the Americain Medical Association) um estudo teve a colaboração do National Center for Complementary and Alternative Medicine (NCCAM).


O estudo foi realizado entre 2000 e 2008 num total de 3069 pessoas com mais de 75 anos. O ginkgo biloba (Gincoben, Abolibe ou Biloban) tem supostamente propriedades anti-oxidantes, neuroprotectoras e de vasodilatação. Este não demonstrou reduzir o risco de demência ou de Alheimer nas pessoas de idade em boa saúde.



Esta planta também não revelou qualquer melhoria nas pessoas que sofriam de deficiência cognitiva ligeira. Não tem igualmente qualquer benefício na prevenção das doenças coronárias ou dos acidentes vasculares cerebrais.


Neste último ponto, até houve um ligeiro aumento dos acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos nas pessoas que tomavam o ginkgo biloba. Apesar da taxa não ser estatiticamente significativa, os autores aconselham o esclarecimento futuro dessa situação.


Em 2008, um estudo italiano publicado na revista Neurology, assinala que o nível de educação e sobretudo o exercicio diário das faculdades cognitivas, são os principais factores que garantem uma memória de qualidade nas pessoas atingidas pela doença de Alzheimer.


Portanto em vez de gastar dinheiro em produtos sem qualquer interesse clínico, o estado e as familias deveriam dar um maior apoio na promoção da actividade diária das pessoas de idade.




http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/11/22/le-ginkgo-biloba-n-a-pas-d-effet-sur-la-memoire-ou-la-sante.html#more

http://jama.ama-assn.org/cgi/content/abstract/300/19/2253



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