Lâmpadas de baixo consumo e de alto perigo.
Conspiração

Lâmpadas de baixo consumo e de alto perigo.





A partir de hoje, dia 1 de setembro de 2009, as lâmpadas incandescentes de 100W vão ser retiradas do mercado.
Embora os stocks existentes ainda possam ser comercializados até terminarem. Depois, serão as de menor consumo.
Por decisão de Bruxelas, as lâmpadas incandescentes serão banidas da União Europeia até 1 de setembro de 2012.
No entanto, as lâmpadas de baixo consumo não são "amigas" do ambiente como nos querem fazer crer, antes pelo contrário...






A ditadura das leis da União Europeia...






Antes de mais, convém saber que o consumo para a produção de luz, representa menos de 15% do consumo total da energia eléctrica.

Uma coisa é estimular a substituição das lâmpadas incandescentes pelas de baixo consumo, outra é a sua proibição. Cada um deveria poder escolher a lampada que quer.
As lâmpadas incandescentes são baratas, e sem qualquer perigo.

http://boulesteix.blog.lemonde.fr/2009/07/02/ampoules-fluo-compactes-entre-racket-et-aberration-technologique/



Lâmpadas de baixo consumo pouco ecológicas.


Como já foi abordado, num artigo anterior, as lampadas de baixo consumo contêm mercúrio (5mg por lampada), produzem radiações ultra-violeta (podendo favorecer o aparecimento de cancro da pele) e radiações electromagnéticas (não devendo ser colocadas em locais demasiado perte dos utilizadores, como secretárias ou mesas de cabeceira). Além que a luminosidade (demasiado branca) é menos agradável que a das lâmpadas incandescentes.



Parece que estamos numa central nuclear! Não é só uma lâmpada partida!


Nos Estados Unidos e no Reino Unido já existem recomendações para aplicar quando uma lâmpada de baixo consume se partir. Como iremos ver, apesar quase nunca ser referido, se partir uma lâmpada, o seu manuseamento não vai ser nada fácil...


Em primeiro lugar deve abrir uma janela e deixar a divisão arejar pelo menos durante 15 minutos. Se a lâmpada tiver caído numa superfície dura, não utilize o aspirador nem a vassoura para apanhar os resíduos. Utilize luvas de borracha e toalhas de papel para apanhar os resíduos para um saco de plástico. Coloque também no saco o papel usado para apanhar os resíduos da lâmpada e feche-o no fim da limpeza. Se a lâmpada tiver caído em cima de um tapete ou carpete, deve remover o que conseguir com as toalhas de papel, e depois as partículas mais pequenas com uma fita adesiva. Se ainda assim precisar de aspirar, deve no fim retirar o saco do aspirador e colocá-lo no saco com os restos da lâmpada. Lave as mãos no fim do processo. Leve o saco para o ecocentro da sua área, para que este resíduo seja devidamente encaminhado ou pode também entregá-lo numa loja de venda de lâmpadas que poderá aceitá-la mesmo partida.



Um negócio da China!


A substituição das nossas antigas lâmpadas pelas novas, representa um mercado gigantesco.
Em média, cada familia têm na sua casa 20 lâmpadas, multiplique esse número pela quantidade de familias existentes na União Europeia, de 500 milhões de habitantes, e descubre o enorme mercado oferecido a meia duzia de empresas.


Sem esquecer que em breve a tecnologia das lâmpadas LED irá substituir estas lâmpadas impostas pela U.E. e aí surgirá um novo negócio!




Benefício energético total, mal avaliado.


É verdade que as lâmpadas de baixo consumo permitem alguma poupança no consumo da luz utilizada numa casa.

Mas não nos devemos esquecer que a sua produção, bastante mais complicada, implica um maior consumo de meios tecnológicos, logo um maior consumo energético no seu fabrico e na sua reciclagem. De salientar também que práticamente 100% das lâmpadas de baixo consumo são produzidas na China, o seu transporte até À Europa representa mais um valor energético acrescido a ter em conta.

Além disso, se é verdade que 95% do consumo eléctrico de uma lâmpada incandescente se perde sob a forma de energia térmica, este aporte no inverno não deixa de ser interessante, não sendo assim necessário um aporte suplementar tão grande no aquecimento da casa, que iria consumir energia.


Tendo em conta todas estas consederações, o balanço energético final não é tão simples e tão benéfico como o habitualmente difundido.



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