Mario Draghi: a inacreditável nomeação de um vigarista para presidente do BCE
Conspiração

Mario Draghi: a inacreditável nomeação de um vigarista para presidente do BCE


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Pela primeira vez, a presidencia do Banco Central Europeu (BCE), um lugar reservado até aqui aos holandeses, alemãos e franceses, vai ser entregue a um italiano: Mario Draghi.


Mario Draghi formou-se em economia na Universidade La Sapienza de Roma, obteve um doutorado em economia pelo Massachusetts Institute of Tecnology (USA) em 1976, foi professor da Universidade de Florença de 1981 até 1991, foi director Executivo do Banco Mundial de 1984 a 1990 e director-geral do Tesouro italiano de 1991 a 2001.




Um passado suspeito...


Até aqui tudo bem. Temos um indivíduo com um curriculo invejável. O problema é que no seu curriculo, também aparece uma fase nubelosa, aquela em que foi vice-presidente na Europa do banco Goldman Sachs.

(ver artigo: "Goldman Sachs: um dos tentáculos do polvo" e "Explosão da BP premeditada?")

Essa função foi exercida de 2001 a 2005. Ora, entre 2001 e 2002, a Grécia dissimulou várias dezenas de milhares de euros de dívidas. Mario Draghi disse que não sabia de nada. Uma resposta que nos deixa no mínimo perplexos: ou está a mentir, o que é grave para o cargo que vai desenpenhar no BCE, ou é um incompetente, o que é perigoso para as finanças europeias. Também pode ser mentiroso e incompetente!


Temos portanto a nomeação para presidente do BCE, de um hommem que trabalhou para um dos maiores bancos privados. O seu antecessor, Jean-Claude Trichet também estava ligado aos meios financeiros, mas através de altos cargos público, nunca directamente ligado a um banco, como agora vai acontecer.


Não admira que o jornal Le Monde diga dele que "os seus conhecimentos dos mercados faz dele o melhor candidato para o BCE", só se for para a comunidade financeira!


A nomiação de Mario Draghi vem clarificar as coisas. O BCE não defende os interesses dos seus cidadãos, mas sim o interesse dos bancos.



O negócio do século!


Temos então, um homem que vai assumir o futuro do Euro, e que passou por um banco que escondeu as contas da Grécia, e que veio a criar as condições para o descadeamento de uma crise na qual o Euro era o alvo. Descubra onde está o erro.


O banco Goldman Sachs não é um banco qualquer. Basta lembrar que Henry Paulson passou por lá 32 anos, antes de ser chamado em 2006 para secretário do Estado do tesouro americano, cargo esse que ocupava quando o banco Lehman Brothers, grande inimigo da Goldman Sachs, foi levado à falência e que o governo, do qual fazia parte Henry Paulson, decidiu não o secorrer.

 

Em 2009 a dívida grega era insustentável. É então, que o Goldman Sachs vai realizar o negócio do século. Vai fazer circular o rumor de que a Grécia vai pedir à China para lhe comprar 25 mil milhões da sua dívida. Goldman Sachs sabia perfeitamente que a China nunca iria cobrir essa soma. Finalidade: fazer disparar os mercados. Porque paralelamente, o Goldman Sachs aconselha os seus clientes a comprar Credit Default Swap grego. Estes Credit Default Swap funcionam como uma espéce de seguro, se a Grécia não pagasse, era o Jackpot assegurado.



Nessa altura, o Goldman sachs já ganhava uma soma considerável como "consultor" da Grécia, mas ao mesmo tempo, fazia "apostas" sobre a sua falência nas suas costas. Como é que se pode chamar a isto? Senão manipulação de mercado ou vigarice. Qualquer que seja o termo, estamos perante uma total falta de ética e de desregulação do mercado. E agora, temos esse mesmo Sr. Draghi nomeado presidente do BCE!


Nota: como seria de esperar, Mario Draghi também é membro do clube de Bilderberg.



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