Porque os Reptilianos não existem
Conspiração

Porque os Reptilianos não existem


Acreditem ou não, a dos Reptilianos é uma das 10 teorias mais populares no mundo da conspiração.

Uma sondagem de 2013 conduzida nos Estados Unidos (Public Policy Polling) revelou que 4% entrevistados acreditavam nos Reptilianos. Feitas as contas, só na terra do Tio Sam podem ser quase 12 milhões os que seguem as ideias de David Icke.

David Icke? Pois: não foi ele o inventor da teoria mas sem dúvida foi o que popularizou os Reptilianos e a história deles.

A propósito: querem saber donde chegam estes seres horrorosos? Sigam-me. E tenham medo, muito medo....

A verdadeira história dos Reptilianos

Bom, é sabido que os Reptilianos são uma raça antiga de milhões de anos, muito mais velha do que os seres humanos. Os simpáticos Reptilianos viviam num planeta bonito, que orbitava feliz ao redor da estrela que alguns indicam como Lira, outros como Sirius, outros ainda como Orion, Thuban segundo Icke. É só escolher.

Seja como for, um dia o ecosistema deles começou a entrar em declínio. Horror!

Então, o governo Reptiliano decidiu enviar uma nave espacial com alguns membros da espécie à procura dum novo planeta. O que faz sentido. Azar nosso: e não é que a nave acaba aqui na Terra? Obviamente, o nosso planeta na altura não era como hoje: o Homem ainda não existia e as condições da superfície não eram nada simpáticas. Pouco mal: com a super-tecnologia deles, os Reptilianos transformaram a Terra segundos as suas necessidades. Afinal, nada de complicado.

Mesmo assim, faltava algo: é que a tecnologia reptiliana precisa de dois elementos em particular, o ouro e o urânio. Como extrai-los? Não deveria ser complicado por quem mudou a cara dum inteiro planeta; mas os Reptilianos são assim, gostam de escolher a via mais difícil. Então começaram a manipular os genes duma raça de primatas para criar uns escravos: e o resultado fomos nós, os homens!

Temos que admitir: como engenheiros genéticos os Reptilianso são bastante escasso (falta de ouro?). Para trabalhar nas minas criaram uma raça totalmente desprovida de qualquer atributo para o efeito: o Homem não consegue ver na escuridão, cavar muito mal sem utensílios, até precisa de oxigénio para respirar e morre ao encontrar muitos dos gases no subsolo. Mas os Reptilianos gostavam desta criaturinha, pelo que os homens começaram a extrair o ouro das minas, sendo que o problema maior eventualmente eram as discussões com os Annunaki (também eles queriam o metal, como sabemos).

Mas com o passar do tempo surgiu um problema, e grande até: a raça humana aumentou de número, até que os Reptilianos não conseguiram controla-la (não apenas são engenheiros genéticos bastante fracos mas nem parecem muito inteligentes).  Pouco mal: nada que um saudável extermínio não possa resolver. E assim foi: a raça humana foi reduzida até quase zero.

No entanto, os Reptilianos não gostam de trabalhar nas minas (e de utilizar a super-tecnologia nem se
fala), pelo que começaram outra vez a utilizar os humanos: mas não antes de alterar o DNA deles para torna-los mais inteligentes. Sem dúvida, os Reptilianos têm uma mente superior.

Como tinha acontecido da primeira vez, o número dos humanos aumentou então que tal um bom extermínio? Só que havia um problema: agora os Homens tinham aliados no seio dos mesmos Reptilianos! Os quais não conseguiram entender-se acerca do novo extermínio. Alguns deles, até, juntaram-se com os humanos dando origem a uma nova raça: os Nephilim (gigantes). Pior: na Índia chegou uma raça alienígena, desta vez fofinha, que amava os Homens.

Era demais: humanos, gigantes, alienígenas fofinhos, isso dava cabo de qualquer Reptiliano, até do mais calmo, pois há limites para tudo. Tinha chegado a altura para um novo extermínio: o Dilúvio.

Todavia, os alienígenas bons ajudaram os Homens, que assim não desapareceram. Mais: entre as raças extraterrestres (como vimos, na altura o planeta era pior do que uma praça do mercado na manhã de Sábado) entraram em conflito, no final do qual todos os alienígenas abandonaram o planeta (que de facto era um caos). Só poucos Reptilianos aqui ficaram.

Agora, tentamos perceber o pensamento reptiliano: somos poucos, cercados por uma multidão de ex-escravos barulhentos, o que fazer? Ideia: criar um grupo de Homens que possam controlar os restantes, de forma que nunca mais a multidão possa rebelar-se. Genial, não é? Pois é: e assim nasceram os Illuminati.

Até aqui a história: que, verdade seja dita, parece um pouco idiota. Um "pouco" tanto, entendo.
Mas atenção: há provas. E não poucas: milhares de provas. Aliás: três provas, uma melhor do que as outras. Vamos ver quais para ficarmos convencidos.

Provas históricas

1. A estrela Thuban existe.
E se existe, quem pode habita-la? Os Reptilianos, é claro. Mas há mais. Sabem o que significa "thuban" em árabe? Significa "basilisco", um réptil mitológico. É preciso dizer mais?

2. Os Nephilim existiram
É a Bíblia que revela isso. E sabemos que, enquanto texto científico, a Bíblia não brinca com estas coisas.

3. O Dilúvio aconteceu.
Temos abundantes provas disso. E se aconteceu, de quem pode ter sido a responsabilidade? De Deus? Mas por favor, qual Deus, abram os olhos: foram os Reptilianos.

Portanto, três provas arrasadoras, que não deixam espaço para dúvidas.

Provas fotográficas

Mas não é tudo: temos também provas dos dias de hoje. Os Reptilianos não apenas existem mas vivem entre nós. Eis algumas demonstrações (material oriundo do precioso site Reptilians, que aconselho vivamente caso a intenção seja deitar no lixo alguns minutos da vossa vida):


Eis Donald Rumsfield, ex Secretário de Estado dos EUA.
Conseguem ver as pupilas deles? Não são reptilianas? Claro que são. Os óculos não, são duma loja de óptica. Ma os olhos são mesmo reptilianos.


Bill Clinton é reptiliano. Claro. Na imagem de direita estão evidenciados os pontos que denunciam a origem reptiliana dele. Um disfarce mal conseguido, como é evidente.


E a mulher, Hillary Clinton? Reptiliana. E, a julgar pela expressão: anormal também. Aquelas que podemos ver não são rugas, como acontece nos seres humanos, mas inequívocos rastos da sua reptilianidade.

Olhem, um reptiliano preto! Neste caso é o simpático Obama. Como sempre, nos círculos vermelhos as provas reptilianas. Não perguntem porque as zonas nos círculos à direita deveriam indicar a reptilianidade do presidente: estas são coisas que podem ser apreendidas só após anos de profundos estudos. Nós só podemos agradecer o facto de que haja alguém capaz de desvendar esta conspiração planetária.

E acabamos com a Rainha. Que é reptiliana, como é óbvio:


O que há no pescoço? Uma sombra, talvez provocada pelos quilos de laca? Nada disso: é outro caso de disfarce mal conseguido. Os Reptilianos utilizam duas técnicas para não ser reconhecidos: ou um apele sintética (é o caso destas imagens) ou um cobertura obtida com a projecção dum holograma.

Depois desta primeira série de imagem podemos deduzir que só as pessoas poderosas façam parte da imunda raça. Mas seria um erro. Olhem para esta imagem da polícia inglesa, tirada no ano passado:


Parece um tóxico coberto de tatuagens, mas não: é um Reptiliano. Vê-se claramente.
Algo mais? Uma provas definitiva? Aqui está:


Esta é a prova das provas. Vem do Uruguay e parece apresentar um réptil à beira da piscina. Parece, porque na verdade este é um erro da cobertura holográfica utilizada pelos Reptiliano: este é um Reptiliano que sai da piscina!

Na internet (sobretudo no Youtube, autêntica mina de todas as idiotices à solta) há muito mais. Mas gostaria de concluir com uma prova que provavelmente escapou ao pesquisadores da raça reptiliana e que, com muita sorte, consegui encontrar.

 
Eh? Que tal? A imagem não mente e não há truques do Photoshop aqui: é mesmo o Capitão Kirk que enfrenta um Reptiliano. Só quem for cego ou em má fé nega os factos.

Provas vídeo

Não apenas fotografias mas vídeos também.
No Youtube é possível encontrar este excepcional documento, apresentado como uma reportagem gravada no Brasil.



Neste preciso momento não lembro bem em qual Estado do Brasil se fale o espanhol, mas este é um apenas um pormenor: o que conta são as imagens, acerca das quais não há muito para acrescentar. E não esquecemos: este é apenas uma entre os milhares de vídeos que podem ser encontrados acerca do assunto.

Pelo que, os Reptilianos vivem entre nós. Quantos são? Na verdade ninguém pode responder: a única coisa que podemos afirmar é que qualquer pessoa pode ser reptiliana. O nosso vizinho, o colega de trabalho, o polícia que quer multar-nos. Sobretudo este último.

Como reconhecer um Reptiliano

Há uma maneira para reconhece-los? Meus amigos, que blog seria este se não interviesse nas alturas de maior necessidade e perigo? Há um maneira bastante simples e prática para reconhecer um Reptiliano, mas é preciso seguir com cuidado todos os passos.

O método foi pensado pelo advogado californiano George Stobbart e consiste num simples aperto de mão e um pouco de vinagre de maçã. É preciso molhar a mão direita (a que se aperta) com o vinagre e, passado cerca de um minuto seca-la mas sem passa-la por água.

Depois começamos a apertar as mãos das pessoas que desejarmos testar. Aconselho começar com os familiares e os vizinhos, tanto para poder ficar mais descansados. Apertamos a mão do indivíduo e a seguir cheiramos a nossa mão: se esta tiver um cheiro parecido com o do enxofre, estamos perante um Reptiliano. A explicação é simples: a alteração do cheiro é causada por uma reacção química do vinagre com o sebo sintético na pele simulada utilizada pelos Reptilianos.

Atenção porque aqui há um problema: os Reptilianos podem ler os nossos pensamentos, pelo que Stobbart recomenda limpar a mente (no sentido figurado, não com o vinagre) e não pensar sobre qual o verdadeiro fim do aperto de mão. O ideal seria usar um capacete de alumínio sob um chapéu durante o teste.

O fantástico site La Chiave Orgonica reporta um guia acerca de como construir um destes capacete, para que seja cómodo e não dê muito nas vistas:


Útil e bonito. Mas na internet é possível encontrar outras formas também, para adaptar o instrumento ao nosso gosto.

Convido todos os que acreditam nos Reptilianos a utilizar este capacete, uma forma de protecção simples mas eficaz para os nossos entes queridos. E também uma maneira de reconhecer logo quem for Reptiliano e quem não.

Eu, por exemplo, já construi um capacete de alumínio para mim e um para o Leo (os Reptilianos podem assumir várias formas):


No caso do Leo, o capacete é mais simples e de tamanho reduzido também (o cérebro dos cães é inferior ao nosso), mas as melhorias foram evidentes desde que começou a utiliza-lo. Leo afirma já ter individuado alguns Reptilianos, entre os quais o carteiro e um par de gatos que costumam deambular de forma suspeita perto da casa.

Agora estou a trabalhar no capacete para a cauda, de forma que o fiel amigo possa ter uma cobertura anti-reptiliana de 360º.

Conclusões

Nesta altura, o bom blogueiro deveria explicar as razões pelas quais tudo aquilo escrito até agora (e, repetimos, acreditado por milhões de pessoas, capacete incluído) é falso. Afinal: porque os Reptilianos não existem?

Meus senhores, um coisa assim nem me passa pela cabeça.
Se depois de ter lido esta conjunto de autêntico lixo ainda acreditam nos Reptilianos, então é exactamente o que merecem. E não esqueçam de usar o capacete, de forma que as pessoas normais possam vos reconhecer e mudar de passeio.


Ipse dixit.

Fontes: além daquelas no texto, podem abrir Google e digitar a palavra "reptiliano". Depois abram um link qualquer, o resultado será sempre um delírio total.



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