Quando os jornalistas também são espiões
Conspiração

Quando os jornalistas também são espiões


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Repórteres Sem Fronteiras (não confundir com Jornalistas Sem Fronteiras) é financiado pela CIA






Ser jornalista nunca foi tão perigoso: 88 jornalistas mortos em 2012, 71 em 2013.
Mas também convém salientar que desde a "guerra fria", em que a utilização de jornalistas como agentes de informação era uma pratica comum, que não tinham surgido tantos meios de comunicação social a trabalhar para essas mesmas agências.




A comunicação social ao serviço da CIA.


Existem meios de comunicação que trabalham abertamente para operações da CIA: Radio Free Europe, Radio Free Asia, Alhurra, Radio Sawa e em certa medida a Voz da América.


Durante a "guerra fria" o International Herald Tribune, antes Paris Herald Tribune, era uma das fontes privilegiadas da CIA. Mais tarde tornou-se propriedade do Washington Post e do New York Times. O seu chefe de redacção, Nathan Kingsley, foi nomeado chef do serviço de informação da Radio Free Europe, em Munique. Esta, assim como o Free Europe Commitee, estão ligados à CIA.


A influência da CIA nos media também foi feita através da revista Time, The Miami Herald, The Wishington Star ou CBS News. Austin Goodrich, jornalista independente trabalhava para o Paris Herald Tribune e CBS News, apesar de mais tarde ter sido identificado como agente da CIA, continuou a trabalhar como jornalista em algumas capitais da Europa.


O antigo director da CIA, Richard Helms, tinha trabalhado antes como jornalista na United Press International.


Carl Bernstein, um dos jornalistas que revelou o escândalo do Watergate, referiu, em 1977, na revista Rolling Stones, que nessa altura haveriam cerca de 400 jornalistas americanos a trabalhar para a CIA.




Propaganda mediática.


A propaganda de guerra utiliza cada vez mais a televisão como meio de influência dos quais fazem parte a CNN, France 24, BBC e Al-Jazeera. Estas estações televisíveis utilizam a intoxicação mediática para diabolizar um determinado governo para depois justificar a intervenção militar da NATO numa determinada região.


Alguns jornalistas trabalham para esses media colaborando directamente com eles, outros são agentes de informação que actuam sob a cobertura de serem jornalistas e por fim alguns apesar de verdadeiros jornalista trabalham para os serviços secretos.


Infelizmente, o facto de haver alguns jornalistas utilizado pela CIA em determinadas regiões do mundo, faz com que qualquer jornalista seja visto como possível informador por parte das populações e governos locais. Esta difícil separação faz com que qualquer jornalista se torne num alvo potencial, colocando assim em causa o direito à liberdade de informação e pondo em risco a sua vida.


Nos últimos anos, qualquer jornalista americano nas regiões islâmicas é considerado sistematicamente como um agente da CIA.




James Foley, jornalista americano, recentemente supostamente decapitado pelo Estado Islâmico.

Em 2009 trabalhou para USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), acusada de trabalhar em colaboração com a CIA ou de realizar actividades de inteligência na desestabilização de governos não alinhados com as políticas dos EUA.

Em 2011, foi detido no Afeganistão por posse de droga, confirmado mais tarde pelo próprio, deixou o seu posto de jornalista nesse país.

Nesse mesmo ano cobriu os acontecimento na Líbia ao lado dos rebelde contra o regime de Khadafi, trabalhando para o Global Post.

Mais tarde, pelo Global post acompanhou os acontecimentos na Síria ao lado dos rebeldes contra o regime de Bashar Al-Assad.



Steven Sotloff, jornalista americano, recentemente supostamente decapitado pelo Estado Islâmico.

Judeu com dupla nacionalidade, israelita e americana.

Trabalhou para o a revista Time e The National Interest, esta última criada em 1994 pelo The Nixon Center.

Trabalhou também para o Foreign Policy, revista criada por Samuel Huntington e Warren Manshel, publicado pela Fundation Cranegie, mais tarde comprado pela The Washington Post Company.

Iniciou a sua vida como jornalista no The Jerusalem Post e no The Media Line, dois órgãos próximos da linha dura da direita israelita.






Nota importante: Este artigo não tem por finalidade confundir todos milhares de jornalistas que pelo mundo fora efectuam um trabalho digno de registo.






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