Assim disse Herman Cain pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos: "Eles querem-nos matar a todos nós, por isso devemos utilizar todos os meios de matá-los primeiro." Os pré-candidatos republicanos ao govêrno dos Esatdos Unidos têm a intenção de atacar qualquer país, que segundo o seu critério, estejam ligadas ao terrorismo, incluindo, por exemplo, Venezuela e México.
No recente debate dos candidatos presidenciais foram mencionados mais de 40 vezes as palavras "terror" ou "terrorismo" para demonizar regimes contrários a posição de Washington e desqualificar os seus opositores.
Será que eles são terroristas do México?
A fronteira com o México continua preocupando os políticos como uma fonte de ameaças à segurança dos EUA. O diretor-executivo de cadeias de pizza e agora candidato a presidente Herman Cain disse que "os terroristas entram neste país a partir do México."
O governador do Texas, Rick Perry o apoiou, declarando que "a segurança na fronteira entre os EUA e o México é de suma importância para todo o hemisfério ocidental". Segundo este político, este faz referência de que o "O Hamas e o Hezbollah estão a trabalhar no México a vir para a América", fazendo com que o México tenha a imagem de ser um ninho de supostos terroristas.
Consequentemente, opina que seria necessário militarizar a fronteira e fortalecer a aviação e reforçar a fronteira com armamentos. Prosseguiu assegurando que se for eleito presidente irá fechar a fronteira "nos primeiros 12 meses".
Amizade entre Venezuela e Irã é um "cisco no olho" dos Estados Unidos.
Rick Perry lançou também suas críticas contra a Venezuela, notando que "Hugo Chávez e o Irã têm uma ampla relação."
As duas nações, que se apresentam no cenário mundial, em oposição ao imperialismo dos EUA, têm eles têm várias iniciativas conjuntas.
Mas a questão do petróleo também representa um dos principais aspectos da colaboração destes dois países. Venezuela e Irã, como membros influentes da Opep são responsáveis por uma significativa alta dos preço do petróleo, o que não corresponde aos interesses dos Estados Unidos. Que continua sendo um dos maiores importadores de petróleo do mundo. América Latina, totalmente controlada pelos Estados Unidos?
Os republicanos expressaram preocupação com as influências externas sobre a América Latina de um modo geral. O ex-senador Rick Santorum disse que uma grande ameaça é a propagação do socialismo na região."Estou muito preocupado com os militantes socialistas e radicais islâmicos juntos naquela região."
Como resultado de uma fusão "perturbadora", o governador do Texas, Rick Perry, disse que "é hora de uma Doutrina Monroe do século XXI, a impusemos na década de 1820 e usamos novamente em 1960 por conta da União Soviética. Agora vemos que outros países começam a se infiltrar-se. "Isto significa dizer que os EUA não estão dispostos a tolerar nenhuma influência de qualquer outro país no continente americano".
Fonte: http://www.libiahabla.org - Tomado de Aporrea
Sobre a doutrina Monroe:
Obama decreta o fim da doutrina Monroe, 186 anos depois!
A Doutrina Monroe (América para os Americanos) foi apresentada pelo presidente dos EUA James Monroe em sua mensagem ao Congresso em 2 de dezembro de 1823: "Julgamos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram, não podem mais ser considerados, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência europeia”. Em artigo (La Nacion-22), Juan Gabriel Tokatlian, professor de relações internacionais da Universidade de San Andres (AR), dá outra versão à recente Cúpula das Américas com a presença de Obama. Trechos abaixo.
1. Com sua atitude em Trinidad e Tobago, Obama confirma a emancipação da América Latina e com isso acentua o ocaso da Doutrina Monroe. É notório na AL o avanço da China. Rússia retorna à região, ao tempo que Iran, Índia e África Do Sul se projetam ativamente na região. Os cinco - Pequim, Moscou, Teerã, Pretoria e Nova Delhi - procuram reforçar os laços em materias, energética e alimentar (áreas estratégicas de recursos vitais).
2. Ao interesse na região destes atores, some-se a variedade de atores não governamentais (partidos políticos, organizações civis de diversas índoles, movimentos antiglobalização, comunidades religiosas, indígenas, grupos transnacionais criminais, entre outros) com AL. Cresceram os questionamentos frontais aos EUA e surgiram governos manifestamente críticos à Washington.
3. Nesse contexto, Barack Obama não parece inclinado em reconstruir à força a Doutrina Monroe. Isto significa que os âmbitos e assuntos continentais devem ser vistos como um sistema múltiplo e complexo. As instâncias coletivas (OEA, BID) deveriam fortalecer-se, assim como o Grupo do Rio, um potencial organismo regional para tratar da questão das drogas, e o Conselho Sulamericano de Defesa, e até o Banco do Sul, como eventual banco de desenvolvimento.
4. Assistimos a um momento raro nas relações interamericanas: poucas vezes se apresentaram tantas condições para que AL reduza a subordinação aos EUA com concordância desse. Nesse sentido, a V Cúpula das Américas significa o fim de uma época e o início de uma nova era nas relações interamericanas. "
Fonte: http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/blogs/43793-obama-decreta-o-fim-da-doutrina-monroe--186-anos-depois.html
ESTUDO REVELA PRESENÇA MILITAR NORTE-AMERICANA NA FRONTEIRA
A presença de células terroristas na fronteira tríplice de Brasil, Paraguai e Argentina até hoje não passou de meras especulações. Mesmo assim ações de militares norte-americanos na região têm sido intensificadas nos últimos anos. Em Puerto Iguazú fuzileiros navais promovem ações sob o manto do “combate à dengue” e mantém um avião pronto para combater ações de terrorismo.
A presença de células terroristas na fronteira tríplice de Brasil, Paraguai e Argentina até hoje não passou de meras especulações. Mesmo assim ações de militares norte-americanos na região têm sido intensificadas nos últimos anos. Em Puerto Iguazú fuzileiros navais promovem ações sob o manto do “combate à dengue” e mantém um avião pronto para combater ações de terrorismo.
A constatação é de levantamento do Exército Brasileiro de 2002, atualizado no ano passado com base no livro “Formação do Império Americano”, editado por Luiz Alberto Moniz Bandeira. O estudo vai mais longe e afirma que radares norte-americanos, a partir da Argentina, “cobrem, provavelmente, o Sul do Brasil”.
O combate ao terrorismo tem como foco principal a Tríplice Fronteira, região que abriga uma comunidade de 12 mil árabes e descendentes. Em seu livro, Bandeira afirma que os norte-americanos se valem deste artifício para manter a presença militar na América do Sul.
“Para manter em funcionamento uma indústria bélica nacional, os Estados Unidos precisam espalhar pelo mundo soldados e bases militares”, revelou em entrevista a Agência Brasil.
A presença militar norte-americana é mais forte no Paraguai, onde são desenvolvidas ações conjuntas dos exércitos dos dois países. O estudo revela a existência de pelo menos quatro pistas de pouso equipadas pelos EUA.
A primeira está nos arredores da capital Asunción, onde os Estados Unidos mantém atividades no Centro de Instrução Militar de Operações Especiais. Trata-se da pista de Mariscal Estigarribia, com capacidade para receber qualquer tipo de aeronave e apoio a operações militares na região.
De acordo com o estudo, os EUA mantém pistas de vôo asfaltadas em Coronel Oviedo, Salto Del Guaíra e Pedro Juan Caballero. Detalhe: todas elas tiveram modernos sistemas de iluminação financiados com dinheiro norte-americano.
Verde-Amarelo – As ramificações dos EUA no Brasil estão mais concentradas na Amazônia. De acordo com o Centro de Inteligência do Exército (CIE) brasileiro, cerca de 6,3 mil militares norte-americanos, mais soldados de agências não-governamentais, estiveram baseados na região entre 2001 e 2002.
O país, segundo o estudo, recebe recursos norte-americanos sempre com o manto de combate ao tráfico de drogas. Em 2004, discussões sobre soberania nacional cancelaram o uso da Base de Alcântara, no Maranhão, por militares norte-americanos. O Ministério da Ciência e Tecnológica já avisou, vai desenvolver uma nova versão para o acordo do Brasil com os EUA.
Em outubro do ano passado, Brasil e Uruguai se manifestaram contra a possibilidade da construção de base americana no Mercosul, no Paraguai, o boato foi negado pelo governo paraguaio.
A suspeita surgiu a partir de um acordo que o país fez para que militares dos EUA façam treinamentos conjuntos na Tríplice Fronteira até 2006. Os Estados Unidos têm acordos similares com diversos outros países da América, muitos vizinhos brasileiros.
Contexto histórico revela domínio norte-americano
A tentativa de domínio norte-americano na América do Sul, área considerada estratégica teve início em 1823, com a chegada dos primeiros militares amparados na Doutrina Monroe, aprovada pelo congresso do país. A iniciativa teve como base impedir uma recolonização européia do continente.
E é exatamente este contexto que o professor aposentado da Universidade de Brasília Luiz Alberto Moniz Bandeira, tenta mostrar. Banderia tem os EUA como base de estudo há mais de 50 anos e afirma que as bases permitem a manutenção de grandes orçamentos para o Pentágono.
“Por causa da indústria bélica, eles precisam gastar seus equipamentos militares para novas encomendas. É um círculo vicioso", explicou à Agência Brasil.
A Doutrina Monroe serviu para intervencionismo norte-americano em vários países, se prolongando inclusive durante a guerra fria, para justificar a luta contra o comunismo na região, especificamente em Cuba.
Fonte: http://prezadocarapalida.blogspot.com/2011/12/republicanos-argumentam-que-os-estado.html http://www.libertar.in/2011/12/seremos-os-proximos-republicanos-querem.html#more