O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou nesta segunda-feira (7)que qualquer ataque militar contra o Irã seria um grave erro com consequências imprevisíveis.
A Rússia, a potência mais próxima do Irã, é profundamente contra qualquer ação militar contra o país, apesar de Moscou ter apoiado as sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã em razão de seu programa nuclear.
A agência nuclear da ONU, a AIEA, deve divulgar nesta semana um relatório detalhado sobre a pesquisa nuclear no Irã, vista como sendo direcionada ao desenvolvimento de bombas atômicas. Mas o Conselho de Segurança não deve impor maiores sanções como resultado desse documento.
A mídia israelense tem especulado que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está trabalhando para conseguir um consenso no gabinete para atacar as instalações nucleares iranianas.
"Isso seria uma erro muito grave repleto de consequências imprevisíveis", disse o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, ao ser perguntado sobre informações de que Israel planejava um ataque militar contra o Irã. Lavrov disse que não poderia haver uma resolução militar para o problema nuclear iraniano e observou que os conflitos nos vizinhos do país, Iraque e Afeganistão, haviam provocado sofrimento humano e um grande número de vítimas.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/11/russia-alerta-contra-qualquer-ataque-militar-ao-ira.html
http://internacional.elpais.com/internacional/2011/11/07/actualidad/1320654363_487459.html
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5458351-EI294,00-Ira+rejeita+possiveis+acusacoes+da+AIEA+e+ameaca+de+ataque+militar.html"O Irã aumentou suas capacidades e continua progredindo, e por esta razão é capaz de rivalizar com o mundo. Agora Israel e o Ocidente, em especial os Estados Unidos, temem as capacidades e o papel do Irã", disse Ahmadinejad.
http://internacional.elpais.com/internacional/2011/11/07/actualidad/1320654363_487459.html
http://correiodobrasil.com.br/israel-discute-eventual-ataque-contra-o-ira/324443/
http://internacional.elpais.com/internacional/2011/11/07/actualidad/1320665649_175990.html