Fonte: http://www.librered.net/?p=12065 e http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-senador-mccain-sugere-uma-interven%C3%A7%C3%A3o-militar-na-s%C3%ADria?pid=40186#pid40186No domingo, o senador estadunidense John McCain sugeriu a possibilidade de uma intervenção armada para “proteger os civís” na Síria.
"Agora que as operações militares na Líbia estão finalizando, existirá um novo foco com utilidade poderiam ser consideradas as operações militares para proteger os civís na Síria”, disse John McCain numa reunião do Foro Econômico Mundial na Jordânia.
McCain, do Comitê de Serviços Armados do Senado, disse que o governo do presidente Sírio Bashar Al Assad “não deveria considerar que pode sair ileso após o genocidio”.
Também expressou McCain que o líder líbio Muammar Al Gaddafi, que foi capturado e assassinado na quinta, “cometeu esse erro e lhe custou tudo”.
“Até existem crescentes chamados na oposição síria para alguma “intervenção militar estrangeira”. Nós escutamos estas petições de assistência. Estamos ouvindo e nos comprometendo com o Conselho Nacional (oposição)", acrescentou.
“A revolução síria agora pode estar entrando numa nova fase. A oposição formou o Conselho Nacional Sírio, que está buscando se organizar melhor. Há aumento relatos de deserções no exército”, disse McCain.
“Mais sírios parecem estar tomando as armas contra o regime”.
McCain afirmou que “forças obscuras nesta região, especialmente no Irã, estão trabalhando mais forte que nunca para sequestrar a promessa do que muitos chamam a Primavera Árabe”.
“Estas preocupações são verdadeiras e legítimas e chamam por nossa vigilância”, disse.
Tensões entre Irã e EUA estão aquecidas desde que Washington acusou o Irã de estar por trás de um suposto plano para assassinar o embaixador saudita em Washington. Irã negou qualquer participação.
McCain sustentou conversas com o aliado chave dos EUA, o Rey Abdullah II sobre assuntos do Oriente Médio, informou a agência de noticias estatal jordana Petra.
Estados Unidos e Jordânia firmaram no domingo um acordo de 250 milhões de dólares sob um “programa de garantia de empréstimos para a pequena e media empresa” para apoiar a economia do reino com problemas de liquidez.
AFP