Os americanos sofreram um golpe de Estado, embora estejam relutante em admitir isso. O regime de Washington carece de legitimidade e direito constitucional. Os americanos estão actualmente governados por usurpadores de acordo com os quais o executivo está acima da lei e a Constituição não é mais do que um velho papel.
Um governo não constitucional é um governo ilegítimo. O juramento de fidelidade inclui a defesa da Constituição "contra todos os inimigos, estrangeiros e nacionais." Bem queriam enfatizar os Pais Fundadores, o principal inimigo é o próprio governo. O poder não gosta de limitações e de restrições e faz tudo, sempre, para livrar-se desses "laços".
Na base da usurpação do poder há o regime de Washington. O regime de Obama, como o passado de Bush/Cheney, não é legítimo. Os norte-americanos são governados por um poder que não controla nos termos da lei e da Constituição, mas com as mentiras e a força bruta. Aqueles que estão no poder hoje consideram a Constituição apenas uma corrente que mantém as suas mãos atadas.
Comparados com o regime norte-americano actual, foram mais legítimos: o regime de apartheid na África do Sul, o regime de apartheid de israel nos territórios palestinianos, o Talibans e até mesmo os de Muammar Kadafi e Saddam Hussein.Exagerado? Provavelmente não. Roberts defende uma coisa simples: a Constituição dos EUA não é respeitada. Não apenas isso: mas é continuamente atropelada pelas decisões das Administrações:
A única defesa constitucional que os regimes Bush/Obama deixaram é a Segunda Emenda, uma emenda perfeitamente inútil dada a diferença de armas entre Washington e o cidadão comum. Nenhum cidadão com uma caçadeira na mão pode proteger a si mesmo e a família dele dum dos 2.700 veículos blindados do Departamento da Defesa, ou dum drone, ou duma patrulha da Swat a prova de balas.
Como os servos nos mais escuros séculos de história, os cidadãos norte-americanos podem ser procurados, após ordem executivo dum oficial desconhecido, e atirados para a prisão, torturados, acusados sem provas apresentadas num tribunal regular e sem qualquer informações paras as famílias acerca das suas localizações e das razões da prisão. Ou podem encontrar-se inexplicavelmente numa lista de pessoas que estão impedidas de viajar por via aérea.
Todas as comunicações de todos os americanos, excluindo as conversas ao vivo em ambientes sem microfones, são interceptadas e registadas pela National Security “Stasi” Agency, que pode unir palavras e frases para produzir um "terrorista interno".
Se atirar para a prisão um cidadão norte-americano é muito cansativo, o cidadão pode sempre ser explodido com um míssil disparado por um drone. Sem qualquer explicação. Na óptica do tirano Obama, aquele cidadão era apenas um nome numa lista.
O Presidente dos Estados Unidos disse que está a exercer estes poderes proibidos pela Constituição, e que o seu regime tem usado estes poderes para perseguir e matar cidadãos americanos. A sua pretensão de estar acima da lei e da Constituição é de domínio público. No entanto, não houve qualquer pedido de impeachment. O Congresso dobrou-se. Os servos obedecem aos seus comandos.
As pessoas que ajudaram a transformar um presidente democraticamente eleito num César incluem John Yoo, recompensado pela sua traição com a nomeação a professor de Direito na Universidade da Califórnia, em Berkeley (Boalt Law School), e o companheiro de traição de Yoo, Jay Bybee Scott, recompensado pela traição com a nomeação a juiz federal no Tribunal de Apelações para o Nono Distrito Judicial. Portanto, agora temos um professor de Direito e um juiz federal que determinam como o executivo fique "acima da lei".
O golpe de estado do executivo teve sucesso nos Estados Unidos. A questão é: por quanto tempo? Hoje o executivo é composto por mentirosos, criminosos e traidores. Todo o mal do mundo parece estar concentrado em Washington.
A resposta de Washington às evidências fornecidas por Edward Snowden segundo as quais Washington, em violação de todas as leis nacionais e internacionais, está a espiar todos, tem demonstrado a todos os Países que o princípio da vingança, para o regime norte-americano, está acima da lei e dos direitos humanos.
Após precisa ordem dos EUA, os Estados-fantoches da Europa têm negado a permissão de voo ao avião de linha que transportava o presidente da Bolívia, Morales, forçando-o a pousar na Áustria e a sofrer uma vistoria.
Washington pensava que no avião pudesse estar presente Edward Snowden. E a captura de Snowden, segundo Washington, era mais importante do que o respeito pelo direito internacional e a imunidade diplomática.
Quanto tempo será preciso antes que Washington ordene a um "boneco" da Swat inglesa para enviar uma patrulha, buscar Julian Assange na embaixada equatoriana em Londres e entregá-lo à CIA para submetê-lo a uma boa sessão de waterboarding?
Em 12 de Julho, Snowden encontrou no aeroporto de Moscovo organizações de direitos humanos de todo o mundo. Disse que os poderes ilegais exercidos por Washington impedem alcançar os três países latino-americanos que lhe ofereceram asilo. Snowden, por isso, aceitou as condições impostas pelo presidente russo, Putin, e pediu asilo à Federação Russa.
Os norte-americanos demasiado jovens podem não saber o que isso significa: na minha vida profissional sempre soube que os russos estavam a perseguir os rebeldes, enquanto os Estados Unidos eram os que ofereciam asilo político. Hoje, no entanto, é Washington que persegue e a Rússia que protege ...
O público americano, desta vez, não acreditou na mentira do governo de que "Snowden é um traidor". As pesquisas de opinião indicam claramente que a maioria dos americanos vê em Snowden alguém que finalmente falou. Não foram os Estados Unidos a sofrer os prejuízos das revelações dele. São aqueles elementos criminosos dentro do governo que deram um golpe na democracia e na Constituição, que danificaram o povo americano. Não é o povo que pede a cabeça de Snowden, mas os criminosos que tomaram o poder ilegalmente.
O regime de Obama, como aquele de Bush/Cheney, não é legítimo. Os norte-americanos são governados por um poder que não controla nos termos da lei e da Constituição, mas com as mentiras e força bruta.
No regime tirânico de Obama, não é apenas Snowden a ser alvo de extermínio, mas cada americano sincero que vive no país. O chefe de Segurança Interna, Janet Chefe, recompensada pela sua lealdade à tirania com a nomeação como chanceler do Sistema Universidade da Califórnia, disse que o sistema Homeland Security mudou a sua atenção dos terroristas muçulmanos para "extremistas internos", um termo bastante elástico que pode incluir a qualquer momento pessoas correctas como Bradley Manning e Edward Snowden, pessoas que envergonham o governo, revelando os crimes dele. Os criminosos que tomaram o poder em Washington não vão durar muito tempo, a menos que seja totalmente removido o conceito de "verdade".
Se os americanos concordarem ou tolerarem este golpe, então preparem-se para afundar rapidamente no abismo da tirania.