Sondagem: Europa, a queda dos partidos europeistas
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Sondagem: Europa, a queda dos partidos europeistas


"Ops!" pensam em Bruxelas.
É que as últimas sondagens não são nada simpáticas na óptica da União.
Bem pelo contrário.

As pessoas começam a estar fartas? Talvez.
Já nas últimas eleições europeias era possível vislumbrar algo:
Uma campainha que deveria ter tocado como um alarme nas salas de Bruxelas. Onde, todavia, parecem ser todos surdos: portanto, eis as últimas sondagens realizadas em alguns Países da União, que não apenas confirmam como também tornam mais escuras as nuvens no horizonte da UE.

Vamos ver os dados comparados com as eleições de 2011 (clicar nas imagens para ampliar).

Irlanda


Os Euros-cépticos do Sinn Fein (em verde), formação da esquerda nacionalista, em primeiro lugar com 26%. Populares (azul) e Socialistas em (vermelho) queda vertical.


Holanda

A Direita euro-céptica do PVV (azul escuro) em primeiro lugar. Os populares do VVD (laranja), no governo, perdem metades dos votos; os parceiro de ligação, os socialistas do PvdA, triturados.


Áustria
Os euro-cépticos do FPO (Direita nacionalista, em azul) são o primeiro partido. 


Espanha

A formação "Podemos", de Esquerda e não próxima da Europa (cor de viola), em primeiro lugar com 27.7%. Os partidos historicamente euro-entusiastas (Partido Popular e Partido Socialista) em queda (a queda do Partido Popular, actualmente no governo, é brutal: de 44.6 para 20.7).

Lembramos também do sucesso dos euro-cépticos na Finlândia, na Dinamarca e na Suécia (onde nas recentes eleições dobraram o número de votos). E lembramos também da Grécia, com um partido de extrema-direita que atinge 10% e a lista Tsipras acima do 30%.

Mesmo na Alemanha os euro-cépticos de Direita da AFD estão estavelmente no 10%. Já para não falar da Europa Oriental, onde as formações anti-Euro ou recolheram amplas aprovação (Polónia e República Checa) ou até conquistaram o governo (Hungria).

A crise do Euro está a produzir a maior reviravolta política desde o fim da II Guerra Mundial. Um estado de crise permanente, com as classes políticas que limitam-se a executar as ordens do FMI e do Banco Central Europeu, incapazes de encontrar uma saída que seja diversa duma "austeridade" que não dá os frutos esperados.

É interessante realçar como no geral não haja uma direcção ideológica nestas escolhas dos eleitores: não há uma viragem em prol da Direita, da Esquerda ou do Centro. Simplesmente, os eleitores apoiam forças euro-cépticas. Mais: na maior parte dos casos são forças novas, sinal da desconfiança em relação aos clássicos partidos e do definitivo enterro das ideologias históricas.

Sejam Socialista, Liberais ou Populares, os defensores da Europa estão num estado de dificuldade e em claro regresso em quase todos os lados.

Verdade seja dita: há mais de 24 anos alguém tinha previsto exactamente isso. Foi insultado, até pelos colegas de partido e obrigado a demitir-se. Agora estará a rir-se no túmulo.
O seu nome era Margaret Thatcher.


Ipse dixit.

Fonte: Guard of Angels, Rischio Calcolato, Scenari Economici



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