O Holocausto - Parte III
Conspiração

O Holocausto - Parte III


Câmara de gás
E passamos ao assunto mais "sentido" quando o tema for o Holocausto: as câmaras de gás e os fornos crematórios.

Até agora vimos que os campos de concentração existiam e que eram muito importantes para a economia de guerra da Alemanha. Vimos também como as vítimas da repressão nazi fossem não apenas os hebraicos mas outras etnias e camadas sociais. Vimos até que em alguns campos eram utilizadas medidas cruéis: o comunicado emitido no final de Janeiro de 1943 pelo general das SS Richard Gluecks, que responsabilizava pessoalmente os comandantes dos campos "por eventuais deficiências que levariam a comprometer as forças físicas dos detidos", e as declarações de Himmler, em 1943, que lamentava a morte de prisioneiros russos que poderiam ter trabalhado, são uma indirecta mas clara confirmação disso.

Mas as câmaras de gás?
Ao encarar este aspecto, a associação com os hebreus torna-se automática quase que:
  1. a existência das câmaras seja implícita
  2. as câmaras fossem utilizadas apenas para massacrar o povo hebreu.
Mas assim não é.
Ninguém contesta que os hebreus foram perseguidos durante a Segunda Guerra Mundial. Esta perseguição era real e brutal; e não era dirigida unicamente contra os hebreus. No entanto, os pesquisadores revisionistas (que contestam a historiografia oficial) desmentem a existência dum programa nacional-socialista que visasse a destruição sistemática dos judeus; também contestam a existência de campos de extermínio com câmaras de gás para o assassinato de prisioneiros judeus.

O que aconteceu entre 1941 e 1945 foi uma atrocidade, sem dúvida, mas não diferente de outras incontáveis ​​atrocidades registadas ao longo da história. Demasiadas vezes aconteceu no passado que algumas pessoas fossem discriminadas, deportadas para tornar-se escravos; muitos morreram de desnutrição, doença ou exaustão. Em quase todas as guerras foram cometidos contra civis actos criminosos e a Segunda Guerra Mundial não foi uma excepção. Mas o Holocausto 1) não foi único 2) não teve como principais vítimas os hebreus.

A alegada unicidade do Holocausto baseia-se não no número das vítimas (o Comunismo da União Soviética provocou muitos mais mortos) quanto no método: nunca os civis tinha sido mortos em matadouros químicos.

A tese revisionista deve parecer à primeira vista um absurdo para quem nunca examinou criticamente o Holocausto. Qualquer pessoa educada no hemisfério ocidental tem consistentemente ouvido desde a infância do extermínio dos judeus, das câmaras de gás e dos seis milhões. Quando uma pessoa ouve falar de teses contrárias, basicamente há três objecções comuns:

1. O que aconteceu com os milhões de judeus? Por exemplo: antes da Segunda Guerra Mundial, cerca de três milhões de judeus viviam na Polónia; após a guerra, havia apenas algumas dezenas de milhares de hebraicos no País. Isso prova que 2,5 - 3 milhões de judeus polacos foram assassinados pelos alemães.

2. Na Primavera de 1945, quando as tropas norte-americanas libertaram os campos de concentração, encontraram pilhas de cadáveres e esqueletos. São todos falsos de Hollywood?

3. Inúmeras testemunhas descreveram o extermínio nas câmaras de gás. Eram todos mentirosos? É impossível que tantas pessoas contem a mesma história de forma independente uma das outras. Além disso, muitos nazis confessaram ter participado do extermínio. Estas confissões foram todas obtidas mediante tortura?

Vamos responder.

1. O que aconteceu com os milhões de judeus?

Jean-Marie Boisdefeu, no La controverse sur l’extermination des Juifs par les Allemands. Volume II: Réalités de la “Solution Finale”, página 107:
Na época do regime colonial em Argel, cerca dum milhão de franceses morava lá. Quando a Frente de Libertação Nacional chegou ao poder, o número foi reduzido para cerca de 100.000. Isto significa que os guerrilheiros mataram 900.000 franceses da Argélia? Certamente não: a resposta correcta é que a maioria dos residentes franceses voltaram espontaneamente para a França antes de ter sido conseguida a independência. Portanto, a ausência de judeus polacos não é uma prova de que foram todos mortos. Não é possível que uma grande parte, talvez até a maioria deles ainda estejam vivos, só que não vivem na Polónia mas em outros países?
As mudanças demográficas na Polónia eram muito mais drásticas; toda a metade oriental do País, onde até 1939 viveu a maioria dos judeus, foi anexada pela União Soviética e, como forma de compensação, a Polónia ganhou grandes porções do território alemão, onde quase nenhum judeu vivia antes da guerra.

Uma curta reportagem, publicada em 24 de Novembro de 1978 no State Times (Baton Rouge, Louisiana, EUA) explica muito bem a ideia (State Times, 24 de Novembro de 1978, página 8):
Os Steinberg prosperavam uma vez numa pequena aldeia judia na Polónia. Este foi o primeiro dos campos da morte de Hitler. Agora, mais de 200 sobreviventes espalhados por todo o mundo e os seus descendentes estão reunidos aqui para compartilhar uma celebração especial de quatro dias que começou no dia de Ação de Graças.

Parentes chegaram na Quinta-feira do Canadá, França, Inglaterra, Argentina, Colômbia, Israel e de pelo menos 13 cidades de todos os Estados Unidos. "É fabuloso", diz Iris Krasnow, de Chicago, "Temos aqui cinco gerações, a partir de 3 meses de idade até 85 anos. As pessoas estão a comemorar e curtir um momento maravilhoso. É quase como uma reunião de refugiados da Segunda Guerra Mundial".
Mesmo antes da guerra, as pessoas não bem vistas pelo Reich abandonaram a Alemanha.
E aqui posso apresentar o caso da minha família. Os meus avós maternos eram duma pequena aldeia perto de Frankfurt, mas com a vitória de Hitler nas eleições decidiram deixar o País. Mesmo não sendo hebreus, eram contrários ao novo regime e entenderam que era uma boa altura para mudar de ar.

Quantas pessoas fizeram o mesmo? Quantas daquelas pessoas eram hebraicas?

2. Os cadáveres encontrados nos campos

Este ponto já teve resposta na segunda parte: muitos presos morreram nos campos quando a máquina organizativa nazi desmoronou. Doenças (também presentes nos períodos anteriores) e fome. Além disso, é verdade que as condições de trabalho impostas eram brutais, pelo que é preciso considerar os mortos provocados pelo esgotamento físico e psíquico. Mortos, obviamente, não apenas judeus.

3. O valor dos testemunhos oculares

Forno crematório
Qualquer pesquisador sabe que o elemento mais importante num reconstrução histórica não é o
testemunho ocular mas as provas físicas. É o mesmo conceito utilizado pela Ciência.

Se assim não fosse, por exemplo, a maior parte da Bíblia, que é baseada em testemunhos, deveria ser encarada como "verdade científica". Nenhuma dúvida poderia existir acerca da historicidade dos quatro Evangelhos: se o testemunho ocular for uma prova definitiva, então todos os factos contidos nos Evangelhos são reais, relatados por testemunhas oculares, e a pesquisa histórica acerca do Novo como também de boa parte do Antigo Testamento deveria acabar já.

Se o testemunho ocular for uma prova definitiva, então todos os testemunhos oculares têm a mesma relevância e todos têm que ser reconhecidos como válidos.

Em 15 de Novembro de 1942 a organização clandestina do gueto de Varsóvia tinha enviado para o governo polaco no exílio de Londres um relatório no qual alegava que, de acordo com testemunhas oculares, as vítimas no campo de concentração de Treblinka eram fechadas em locais atravessados ​​por tubos perfurados, a partir dos quais entrava o vapor de água que asfixiava todos em 15 minutos.

Esta acusação foi apresentada também no julgamento de Nuremberg, levantando dúvidas até mesmo entre os juízes; assim, as salas de vapor foram convertidas em salas cheias de monóxido de carbono, produzido por motores a diesel.

A "testemunha ocular" Yankel Wiemik afirmou que "em menos de 14 metros quadrados foram amontoadas 1.000-1.200 pessoas", o que dá 80 pessoas por metro quadrado...Depois de gaseificação, o chão abria-se e os corpos caíam nas caves, em vagões que os levaram automaticamente fora, onde eram encharcados com gasolina e queimados. Outra variante, afirma que os vagões iam até os fornos crematórios.

Esta reconstrução, baseada exclusivamente em testemunhos oculares, tem um problema: o dióxido de carbono produzido por motores a diesel é pouco, muito pouco. Pelo que, em 1947, a Comissão de Investigação dos Crimes Alemães na Polónia substituiu a expressão "motores diesel" com um mais vago "gás de combustão produzido por um motor localizado na mesma construção".

Mas persiste um segundo problema: se os corpos foram queimados, onde estão os restos?
Todavia, se o testemunho ocular for uma prova definitiva, como duvidar?

Há testemunhas segundo as quais havia salas especiais nos quais um martelo pneumático descia do telhado e esmagava os hebreus.

Há testemunhas segundo os quais as vítimas eram levadas para um quarto que tinha uma placa de metal no chão, através da qual uma corrente elétrica transitava para electrocutar os judeus (notícia relatada pelo New York Times também, na edição de 12 de Fevereiro de 1944).

Stefan Szende, testemunha ocular, afirma que os judeus nus eram levados para uma sala gigantesca, que continha vários milhares de pessoas ao mesmo tempo. Sem janelas, tudo em metal, o piso era enchido com água até os presos estarem submergidos até o cinto. Nesta altura era feita passar a alta tensão no chão e todos morriam. depois a sala era esvaziada e o chão de metal era convertido numa incandescente placa para cremar os pobres hebreus (até temos o termo utilizado pelas SS: Krematoriumssarg). No final era só despejar as cinzas.

Outros ainda falam de fornos eléctricos no campo de Belzec para fritar os presos (notícia devidamente apoiada pela Pravda do dia 2 de Fevereiro de 1945 e sucessivamente apresentada no processo de Nuremberga). Se o testemunho ocular for uma prova definitiva, então tudo isso foi verdade, apesar de nunca terem sido encontradas provas que confirmassem estes delírios.

Mauthausen
Se o testemunho ocular for uma prova definitiva, então também no campo de Mauthausen havia câmaras de gás. Mas, como reconhece Simon Wiesenthal (que dedicou a vida toda a localizar, identificar e levar à justiça criminosos nazistas), as câmaras de gás existiam apenas nos campos da Polónia: e Mauthausen fica na Áustria. Todavia, até a década dos anos '80 os turistas no campo podiam observar os locais onde eram instalados os falsos-duches, dos quais saia o terrível Zyklon-B.

Wikipedia versão portuguesa ainda relata:
A princípio, o campo não contava com câmaras de gás e prisioneiros sem condição de trabalho eram transferidos para outros campos para execução. A partir de 1940, caminhões itinerantes com boléias transformadas em câmaras viajavam entre os sub-campos do complexo para realizar sua tarefa macabra. A partir de dezembro de 1941, uma câmara de gás permanente com capacidade para 120 pessoas de cada vez foi instalada.
A versão italiana fala de piccole camere a gas (pequenas câmaras de gás) desde 1939.
A versão espanhola fala duma câmara de gás no Castelo de Hartheim, para o qual os presos hebreus eram transferidos desde 1940; só a partir de 1942 Mauthausen teve uma câmara de gás.

Tudo isso continua a circular e a ser apresentado como "verdade histórica": é o caso do livro Denying History: Who Says the Holocaust Never Happened and why Do They Say It? de Michael Shermer e Alex Grobman, publicado em 2002, no qual continua-se alegremente a falar de câmara de gás em Mauthausen.

Mesmo perante as evidências históricas, o mito continua a derrotar os factos com os "testemunhos oculares". As câmaras de gás devem ter existido em Mauthausen, porque não é imaginável um "campo de extermínio" sem câmaras e porque as testemunhas assim afirmaram.

Mas de quais testemunhos oculares estamos a falar? Dos testemunhos dos que foram presos. A verdade histórica é estabelecida tendo como base os perseguidos. Imaginem aplicar a mesma técnica e descrever a Segunda Guerra Mundial tendo como base apenas os testemunhos dos soldados alemães. Pode ser esta considerada uma séria reconstrução? É claro que não. Mas quando as testemunhas forem os sobreviventes hebreus, então este tipo de reconstrução é perfeitamente legítima. Aliás: é a principal utilizada, por vezes a única.

A Solução Final

Lembramos mais uma vez: aqui ninguém tenciona esconder ou justificar os horrores cometidos pelos Alemães durante a Segunda Guerra Mundial.
Lembramos: os campos de concentração não são o fruto de fantasias, existiram de verdade.
Lembramos: as vítimas nestes campos foram milhões, provocadas pelas condições brutais nas quais os presos eram obrigados a trabalhar e a sobreviver.
Nada disso pode ser minimamente posto em causa.

Mas o Holocausto não foi algo dirigido especialmente contra o povo hebraico. Adolf Hitler tinha identificado no povo judeu um dos grandes males da raça humana. Por qual razão? A razão é de natureza económica: Hitler tinha estudado o funcionamento da máquina económica e tinha individuado alguns dos que mexiam os cordéis: a cruzada contra os hebreus, o mito da raça ariana, não passavam dum forma propagandista para fazer que os Alemães afastassem dos centros de poder os judeus, o que permitiu também que as riquezas acumuladas por esta etnia confluíssem nas caixas nazis. Acrescentamos a isso estudos genéticos e raciais delirantes e teremos o quadro completo.

Portanto: o Reich tinha decidido "limpar" o território dos elementos hebraicos. Mas "limpar" (termo que é possível encontrar em várias declarações do mesmo Hitler e de altos oficiais nazis) não significa "eliminar". Os hebreus, até o final de 1941, tinham duas escolhas: ou emigrar ou serem deportados para guetos ou campos de concentração: medida, esta última, que atingia também outros grupos étnicos ou adversários políticos.

Em Janeiro de 1939 tinha sido criado um Centro de Emigração Judaica do Reich, cuja direção era responsabilidade do chefe da Polícia de Segurança. Tinha a tarefa de:
  1. tomar as medidas preparatórias necessárias para aumentar a emigração dos judeus;
  2. direcionar o fluxo de emigração;
  3. acelerar, caso a caso, a aplicação da emigração.
Até 31 de Outubro de 1941, tinham emigrado 537.000 judeus.

A emigração foi financiada pelos próprios judeus, pelas organizações políticas judaicas. Para evitar que as famílias mais pobres não pudessem emigrar, tinha sido introduzida uma taxa que atingia os hebreus mais ricos, portanto baseada nos rendimentos; as receitas financiavam a partida dos que não tinham possibilidades económicas. Além disso, era necessário encontrar dinheiro estrangeiro para os direitos de emigração e de desembarque: dinheiro fornecido em parte pelo Reich e em parte por doações de hebreus que residiam no estrangeiro (9.5 milhões de Dólares até 1941).

E neste ponto (final de 1941) começa a história das câmaras de gás, a derradeira Solução Final.
Nunca foi encontrada uma ordem directa de Adolf Hitler para o extermínio da raça hebraica. Mais: nunca foi encontrada uma ordem, mesmo que não assinada por Hitler, que fizesse pensar num plano para exterminar o povo hebraico. Por isso fala-se duma vaga "ordem secreta".

O verbal de Wannsee
O documento que apoia a teoria da Solução Final é o verbal da Conferência de Wannsee. Este é um documento importante (no qual, todavia, nunca se fala de "Solução Final", Endlösung der Judenfrage), pois confirma que os Alemães desejavam um território do Reich livre de hebreus (o que não é um mistério) e que para tal tinham imaginado várias soluções.

Os participantes (entre os quais não se encontrava Hitler) analisaram as várias propostas (como quais aquelas de deportar os judeus para a ilha do Madagáscar, na África) e afinal concordaram acerca de alguns pontos (páginas 7, 8 e 9 do verbal):
Agora, como parte da solução final da questão judaica e sob as necessárias orientações, os judeus devem ser usados ​​no Oriente nas tarefas de trabalho consideradas mais adequadas. Enquadrado em grandes colunas e separados por sexo, os judeus capazes de trabalhar serão conduzidos nesses territórios para construir estradas, operação durante a qual, sem dúvida, uma grande parte irá sucumbir por redução natural.
Como é possível constatar, não foram utilizadas metáforas agradáveis: os alemães bem sabiam que as condições de trabalho e de vida teriam reduzido grandemente o número dos presos. Mas, tal como afirmado anteriormente, o trabalho dos presos era um dos objectivos primários, nomeadamente o trabalho entendido como criação de infraestruturas.

Mas os sobreviventes?
O núcleo que irá sobreviver a tudo isto, a parte dotada de maior resistência, deve ser tratada de forma adequada porque representa o resultado da selecção natural, se fosse libertado deve ser considerado a célula germinal dum novo renascimento judaico (ver a experiência da história). [...]

Os judeus evacuados antes serão deportados, sem hesitação, nos chamados guetos de trânsito e de lá transportados mais a Leste.

O pré-requisito mais importante para a evacuação, como explicou o SS-Obergruppenführer Heydrich, é a determinação exacta do círculo de pessoas afectadas pela medida.

É previsto que os judeus com idade superior a 65 anos não sejam evacuados, mas internados num gueto para idosos - pensa-se em Theresienstadt.

Além dessas faixas etárias [...] no gueto judaico para idosos serão acolhidos também mesmo pessoas com deficiências graves e judeus condecorados na guerra [Cruz de Ferro de Classe I: lembramos que havia soldados judeus voluntários nas fileiras do exército do Reich, ndt]. Esta solução adequada elimina duma só vez as muitas intervenções em favor dos judeus.
Aqui encontramos os típicos quanto infelizes conceitos "raciais" da propaganda nazi, com os judeus qual grupo "inferior". Mas é interessante realçar o destino último imaginado para o povo hebreu: deportação para guetos no Leste (não para "campos de extermínio)" ou, no caso de determinadas faixas etárias ou com dificuldades, o campo de Theresienstadt.

Este, situado na actual República Checa, era provavelmente um dos melhores campos de concentração. A propaganda nazi tornou Theresienstadt uma espécie de paraíso para hebreus, o que como é óbvio em nada correspondia à verdade. Mas neste campo todas as crianças deportadas continuavam os estudos, havia palestras e actividades culturais, até a comunidade hebraica foi capaz de publicar uma revista ilustrada (Vedem), com poesias, debates e comentários.

A Solução Final apresentada no verbal da Conferência de Wannsee não fala de câmaras de gás para o povo hebreu. O único campo citado é aquele de Theresienstadt, como vimos: nos outros casos é prevista uma área fechada, ao estilo do Gueto de Varsóvia, quanto mais a Leste for possível. E a Conferência teve lugar em Janeiro de 1942 quando, segundo Wikipedia, os nazis já estavam a dizimar o povo hebraico há alguns anos, com as metodologias que antes tinham sido experimentadas para eliminar incapacitados ou comunistas.

Qual o sentido de organizar uma conferência para determinar a solução da questão hebraica se, como afirmado, o povo judeu já era dizimado nos campos de extermínio? O que teria impedido ao nazis de continuar o massacre?  Em Janeiro de 1942 a guerra continuava a registar o sucesso das forças nazis nas várias frentes, nada poderia ter deixado imaginar uma derrota final: porque não continuar a eliminar os judeus com o gás, solução rápida e económica? E, caso a "Solução" tivesse já sido estabelecida por Hitler, porque não comunica-la directamente aos mais altos oficiais para que fosse simplesmente executada? Uma conferência que decide o extermínio dos hebreus sem a presença de Hitler? Isso choca com a imagem dum Furher que não aceita conselhos e que dispõe loucamente da vida de milhões de pessoas.

Perante estas dúvidas, mais uma vez temos de voltar para os testemunhos oculares, principal fonte
para comprovar a existência e o funcionamento das câmaras de gás nos campos "de extermínio".

O valor dos testemunhos

Auschwitz-Birkenau 31.05.1944
De acordo com a historiografia oficial, entre meados de Maio e início de Julho de 1944, foram mortos entre 180.000 e 400.000 judeus húngaros, um total variável dependendo da fonte, nas câmaras de gás de Auschwitz-Birkenau.

Todos concordam acerca do facto que nunca os fornos crematórios poderiam lidar com tantos cadáveres, portanto, de acordo com as testemunhas oculares, um grande número de corpos foram queimados em valas abertas. Durante este período, o campo de Auschwitz-Birkenau foi repetidamente fotografado por aviões de reconhecimento aliados.

A fotografia mais importante é a de 31 de Maio de 1944: presume-se que nesse dia chegaram em Birkenau 15.000 judeus húngaros, enquanto 180.000 tinham chegado nas duas semanas anteriores (uma média diária de 13.000 unidades). Mas não há qualquer vestígio dos supostos assassinatos em massa e sucessivas "queimadas" na fotografia do dia 31: não há sinais de valas ou montes de terra; nenhum sinal de filas na frente do crematório e das alegadas câmaras de gás; nenhum céu escurecido pelo fumo, como descrito por testemunhas.

E o mesmo acontece com as restantes fotografias. Única conclusão possível: as testemunhas oculares são falsas. O extermínio dos judeus húngaros em Auschwitz-Birkenau nunca ocorreu.

Sempre segundo a historiografia oficial, é dito que as crianças pequenas eram mortas logo em Auschwitz porque incapazes de trabalhar; tese baseada nos testemunhos oculares. No entanto, no início de Abril de 2000, foi encontrada nos arquivos de Moscovo uma lista que tinha sido compilada por quatro médicos-presos judeus pouco depois da libertação de Auschwitz, em conformidade com um pedido dos soviéticos.

Esta é uma lista de nomes de mais de 1.000 prisioneiros judeus que os alemães consideravam fisicamente incapazes de ser removidos da enfermaria (ah, pois: nos campos de extermínio existiam enfermarias para tratar dos presos. O escritor italiano de origem hebraica Primo Levi foi internado e tratado duas vezes na enfermaria de Auswchwitz por ordem das SS...). Na lista foram incluídos os nomes de 97 meninos e 83 meninas com idades entre alguns meses e 15 anos, todos hebreus. Agora, se temos que acreditar nas testemunhas oculares, as crianças teriam sido assassinadas logo à chegada enquanto inúteis consumidores de alimentos, nunca teriam sido internadas.

Mas, mesmo perante estes episódios, sobra uma pergunta: estamos perante milhares de testemunhas, possível que todos mintam?

O erro de base é contido na mesma pergunta: não há "milhares de testemunhas". Há algumas dezenas de testemunhas oculares, não mais. Na maior parte dos casos, estamos perante testemunhas de "segunda mão", pessoas que ouviram relatos, pessoas que viram presos entrar num determinado lugar (sem saber se teriam sido mortos), pessoas que viram "pilhas de cadáveres" (sem saber se e como foram mortos).

Há décadas, na historiografia do Holocausto, os nomes que circulam são sempre os mesmos: Hoss, Broad, Vrba, Muller, Tauber, Dragon, Nyiszli, Bendel, Gerstein, Wiernic e pouco mais. Os restantes testemunhos apresentam incongruências difíceis de explicar. Por exemplo, em Belzec, onde 600 mil judeus foram supostamente mortos, as testemunhas descreveram nada menos do que oito diferentes métodos de assassinato: placas de metal numa cisterna subterrânea na qual os judeus eram mortos por electricidade; vagões onde os judeus eram trancados e em seguida mergulhados em cal, asfixiados por motores diesel, etc.

E, no meio de isso tudo, a verdadeira questão: onde estão os corpos, ou os ossos, ou as cinzas ou os restos de quaisquer tipo das milhões de vítimas supostamente assassinadas nos campos?

Desde Fevereiro de 1945, as testemunhas concordam que em Auschwitz, o Zyklon B foi utilizado como arma do crime; mas acerca de todo o resto é "noite funda": estes testemunhos apresentam pesadas contradições (atenção: não apenas "pormenores") em muitas questões.

O tempo previsto para a cremação dos corpos, por exemplo, é irrealisticamente curto. Hoje em dia, num crematório moderno, o tempo necessário para a cremação de um corpo num forno é de cerca de uma hora; acredita-se que o mesmo tempo possa ser aplicado aos crematórios de Auschwitz-Birkenau.

Mas as testemunhas de Auschwitz mencionam tempos diferentes: Dov Paisikovic, por exemplo, afirma que a cremação dum corpo demorava cerca de quatro minutos. Rudolf Hoss, o primeiro comandante de Auschwitz, escreveu nas suas notas (compiladas enquanto preso na Polónia) que três corpos eram cremados em vinte minutos. Philip Muller, no livro dele publicado em 1970, repete: três corpos cremados em 20 minutos.

Tudo isso é simplesmente impossível: não há maneira de destruir um corpo num forno crematório em menos de uma hora, é uma questão de física, não de testemunhas. Todavia, estes relatos são tidos como válidos (sobretudo aquele de Hoss: uma confissão!).

Hoje podemos dar uma explicação para estas incongruências. No caso do campo de Auschwitz, pouco depois da libertação, o testemunho dos ex-presos foi coordenado pelos soviéticos: a partir de 14 Fevereiro até 8 de Março de 1945, uma comissão Soviética estabeleceu todas as atrocidades cometidas em Auschwitz, as reais e as não reais também. Neste relatório, a Comissão afirma que não menos de 4 milhões de pessoas morreram em Auschwitz, um total ridiculamente elevado. Mas a direcção do Museu do campo concordou com isso até o início de 1990. Hoje fala-se de 1,5 milhões de vítimas, algo que mesmo assim é um absurdo. Mas ao ler os testemunhos oculares de 1945, ainda encontramos o valor de 4 milhões, pelo que somos forçados a concluir que a Comissão instruiu as primeiras testemunhas sobre determinadas questões.

Em 1946, o defensor doutor Otto Zippel, durante um julgamento realizado na Grã-Bretanha contra o dr. Bruno Tesch e Karl Weinbacher, foi talvez o primeiro advogado que tentou fazer algumas observações críticas perante uma testemunha ocular. Tesch e Weinbacher eram representantes da Associação Alemã de Controle de Pragas, que produziu o conhecido Zyklon B, o mesmo insecticida que salvou a vida de dezenas de milhares de presos em Auschwitz, matando piolhos que espalhavam o tifo.

Durante o processo, o judeu romeno Charles Sigismund Bendel, testemunha de acusação, relatou que 4 milhões de pessoas tinham sido mortas em Auschwitz com o Zyklon B. No Crematório IV, 1.000 pessoas foram supostamente "encaixadas" numa sala de 10 metros de comprimento, 4 metros de largura e 1,6 metros de altura, e a seguir exterminadas com o gás.

Quando o dr. Zippel perguntou como era possível colocar 1.000 pessoas numa sala de 64 metros cúbicos, Bendel disse: "Você só pode conseguir com métodos alemães". Zippel continuou: "Você realmente acredita que 10 pessoas possam ser colocadas em meio metro cúbico?". A resposta de Bendel: "Os 4.000.000 de gaseados em Auschwitz são as testemunhas disso". Assim, o interrogatório acabou e Tesch e Weinbacher, acusados de contribuir para a morte de 4 milhões de pessoas, foram condenados e enforcados com base no depoimento de Bendel.

Em 1985, quase quatro décadas mais tarde, em Toronto (Canada), num caso contra o revisionista Ernst Zundel, foi ouvido o famoso dr. Rudolf  Vrba, um judeu eslovaco que escapou de Auschwitz em 1944 e que, juntamente com o seu colega Alfred Wetzler, escreveu um relato sobre o campo que foi publicado em New York no mesmo ano, como parte dum relatório da Comissão de Refugiados de Guerra.

Mais tarde, no seu livro publicado por volta de 1960, Vrba descreve como, em Janeiro de 1943, para comemorar a visita do Reichsführer SS Heinrich Himmler, o primeiro crematório em Auschwitz-Birkenau foi estreado com a gasificação de 3.000 judeus. Vrba, obviamente, não se incomoda com o facto de que o primeiro crematório em Birkenau entrou em função em Março e não em Janeiro de 1943 e que a última visita de Himmler foi em Julho de 1942. Mas o que interessa aqui é parte do processo em que o advogado de Zundel, Douglas Christie, interroga Vrba:
Christie: Gostaria de lhe perguntar se realmente o viu chegar em Janeiro de 1943, ou se isso é apenas....
Vrba: Em Setembro de 1943 ou em Janeiro?
Christie: No seu livro você diz Janeiro de 1943.
Vrba: Não, eu o vi em Julho de 1943 e, em seguida, em 1943...
Christie: Mas aqui diz Janeiro de 1943.
Vrba: Isso deve ter sido um engano.
Christie: Um erro?
Vrba: Sim.
Christie: Bem. Mas foi nesta ocasião que o viu chegar?
Vrba: A primeira vez que o vi chegar, porque ele estava perto de mim como você está agora. Sem cortesia, ele deu um passo para se aproximar.
Christie: Bem.
Vrba: A segunda vez que o vi foi num carro, o mesmo que a primeira vez. Talvez fosse ele, talvez fosse apenas o seu substituto, não acho que isso importe. [...]
Christie: Você está a dizer a este tribunal que realmente viu Heinrich Himmler que olhava através de um olho mágico numa câmara de gás?
Vrba: Não, eu nunca disse de estar presente quando ele olhou para a câmara de gás, só que eu juntei uma história que ouvi muitas vezes de muitas pessoas que estavam presentes e que me disseram tudo.
Christie: Mas no seu livro, você escreve de ter visto tudo, não diz de descrever boatos.
Vrba: Neste caso, eu escrevi um boato.
No final, Vrba admitiu que tinha usado uma "licença poética" ao escrever o livro.
Isso explica muitos dos absurdos que aparecem nas histórias das testemunhas: o absurdo dos tempos de combustão e de gasificação, o absurdo de que não existam restos, o absurdo dos 4 milhões de vítimas só em Auschwitz.


Ipse dixit.

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