A Raposa de Enlil
Conspiração

A Raposa de Enlil




Ninhursag amaldiçoou Enki, dizendo que nunca mais o veria.


Então surge uma raposa, que vai até Enlil (na congregação dos deuses) e diz que pode trazer Ninhursag de volta. Enlil promete a raposa, que ela ganharia fama e dois vidoeiros na cidade de Enlil.

A raposa vai, mente para a deusa, e a enganando, a traz para o templo.
Ela se encontra com Enki, e ela muda seu parecer sobre ele.


Fica claro que:

A) Raposas, saindo e entrando de tocas, eram consideradas como mensageiras dos deuses, mais exatamente, dos deuses da superfície com os do submundo.

B) Raposas são personagens enganadores e trapaceiros

C) No texto em questão, a raposa entra em contato com o que seria "a mãe-terra" suméria, portanto, podendo possuir relações com divindades ctônicos.

D) Não está perfeitamente claro a arvore que a raposa recebeu de presente de Enlil, sendo assim, a espécie da árvore pode ter variado, conforme a região onde ocorre a narrativa.





Implicações


1) Raposas permanecem como personagens enganadores, mesmo na cultura semítica
Ezequiel 13:4 Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos.

Adicione a isso, as fábulas rabinicas de Mishley Shu'alim.





2) O grego Esopo narra uma história, de uma raposa que tentava comer as uvas da videira, mas nunca as alcançava, e como argumento, alegava que as uvas estavam verdes, e comê-las traria problemas.

A história, parece absurda, e sem nenhum fundo mitológico. Mas, se consideramos que Enlil deu videiras para a raposa, então fica claro, que por castigo de Ninhursa (por ter sido enganada pela raposa) as videiras sempre dariam uvas altas, para que a raposa nunca os alcance, mesmo sendo o merecido prêmio recebido por Enlil.

Portanto, era conhecido que as raposas atacavam as videiras quando estavam crescendo
Cânticos 2:15 Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor. 

O argumento sobre uvas verdes também está presente na cultura semitica, de forma similar a Esopo.
Jeremias 31:29-30 Naqueles dias nunca mais dirão: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram. Mas cada um morrerá pela sua iniqüidade; de todo o homem que comer as uvas verdes os dentes se embotarão.

3) Mas se fosse um a árvore vidoeiro - Na cultura celta, os vidoeiros estão ligados a terra dos mortos ( Tír na nóg ), associados a morte, com fadas ou com retorno a sepultura - Uma vinculação direta com o submundo. E por razões desconhecidas.

E uma das principais histórias de Tir na nóg, a paixão entre Oisin e Niamh, possui uma estranha semelhança com a lenda japonesa de Urashima Taro. E curiosamente, o deus japonês Inari é uma raposa, que é um deus ctônico, e vinculado a fertilidade, geralmente representado da cor branca/prata (cor do vidoeiro).

4) Os dois vidoeiros sumérios seriam duas colunas da cor branca, colocados por Enlil em sua cidade?

5) A lenda grega da Raposa Teumesiana e do Cão Laeps, além de ter como fundo astrológico as duas constelações de Canis, também parece ser uma representação grega para o Yin-Yang.



Se a Raposa Teumesiana foi um castigo dos deuses para a cidade de Thebas, e o rei achou um herói que caçou a raposa com o cão Laeps - A história se propagou para o oriente com as conquistas de Alexandre o Grande, e se mixou com as narrativas asiáticas das raposas mensageiras de deuses e com diversos atributos de monstros ctônicos.


Quase 1000 anos depois, se tornam populares as lendas asiáticas, alegando que havia uma raposa maligna castigando a nação, mas foi caçada e eliminada.
Na versão chinesa, a mulher do imperador estava possuída pelo espírito de uma raposa, e foi exorcizada por um herói.

Na versão japonesa, a nova concubina do imperador era uma raposa disfarçada, que o imperador enviou um caçador, que fez o mesmo. Pelo menos 300 anos depois havia uma pedra que liberava gazes venenosos, e foi dito que o espírito da raposa estava na pedra, que foi exorcizada e destruída por um monge budista.




As kitsunes do oriente, fazendo metamorfoses de raposas em humanos e vice-versa, são muito similares ao homólogo ocidental para os lombos, que são ditos também se transformarem em humanos e vice-versa,  sendo chamados de lobisomens (Licantropo) na cultura grego-romana.






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