As bebidas alcoólicas reduzem o risco de doenças cardiovasculares.
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As bebidas alcoólicas reduzem o risco de doenças cardiovasculares.







Desde há muitos tempo que o consumo de bebidas alcoólicas está associado a acidentes de viação, delinquência, violência familiar e doenças. Poucos são os artigos e estudos que falam dos seus benefícios, e no entanto eles existem.


Não se trata aqui de promover o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, mas de desvendar o proveito do seu consumo moderado na redução do risco cardiovascular.



Dados:



Vários estudos clínicos e epidemiológicos comprovam que a ingestão regular de bebidas alcoólicas reduz a incidência de doenças cardiovasculares e de vir a desenvolver diabetes.


Alguns estudos observam este efeito preferencialmente com a ingestão de vinho, sobretudo vinho tinto, mas de uma maneira geral tais efeitos também se observam com a ingestão de cerveja, e até whisky.


Nos indivíduos com enfarte agudo do miocárdio recente, os que consumiam 2 a 4 copos de vinho por dia apresentaram reduções na ordem dos 50 a 60% no risco de recorrência da doença coronária.


A ingestão de bebidas alcoólicas também reduz o risco de diabetes tipo 2 em 20 a 40% e o de desenvolver hipertensão arterial.





Quanto à quantidade ideal para tais profilaxias, os vários estudos apontam para uma ingestão diária de álcool de 10 a 30 gramas, correspondente a 150 a 200 ml de vinho e cerca de 500 ml de cerveja. Alguns estudos preconizam até 60 gramas diários de álcool.







Mecanismo de acção:





O consumo de álcool promove um aumento significativo no organismo do colesterol HDL (o "bom" colesterol). Alguns estudos referem que cada mg de aumento do HDL reduz de 2% a 3% o risco de vir a sofrer de doenças cardiovasculares. A ingestão diária de 1ml por quilo de peso aumenta o HDL em 18%.


A ingestão de álcool também aumenta a sensibilidade à insulina o que conduz a um menor risco de vir a desenvolver diabetes.


As bebidas alcoólicas possuem compostos que têm efeitos anti-oxidantes e anti-inflamatórios e que poderão ser responsáveis pelas suas propriedades anti-aterogénicas e consequente diminuição do risco de desenvolvimento da aterosclerose.


Este texto foi baseado no excelente artigo do Dr. José Manuel Pereira de Moura, publicado na revista "Factores de Risco", nº18, Julho/Setembro 2010. Nele podem ser encontradas todas as numerosas referências aos respectivos estudos clínicos no qual este foi fundamentado.



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