Meningite: vacinar ou não vacinar?
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Meningite: vacinar ou não vacinar?


A meningite é uma doença rara, mas por vezes mortal. Faz parte do Plano Nacional de Vacinação, e portanto é gratuita. A questão que se põe para qualquer pai é se deve ou não acrescentar para o seu filho mais uma vacina, quais os seus efeitos secundários e qual a sua eficácia.







Meningite: uma doença rara.


O nosso Plano Nacional de Vacinação prevê para combater a meninigite meningocócica, uma primeira dose aos 3 meses, uma segunda aos 5 meses e uma terceira aos 15 meses. Sabendo que uma criança irá receber umas trinta vacinas durante a sua infância, será que devemos sobrecarregar o seu frágil organismo com mais uma vacina?



A maioria das meningites é de origem viral (70 a 80%), as restantes são de origem bacteriana. Seis germes são responsáveis pela grande maioria das meningites bacterianas, destes, o meningococo é responsável por 30% dos casos. Este último divide-se em vários grupos, sendo o mais frequente o B (60%), seguido do C (35%), seguidos do A, Y e W135. Actualmente apenas dispomos de uma vacina par o C, em Portugal é comercializada com o nome de Meningitec (dos laboratórios Wyeth) e Neisvac-C (da Baxter).



Segundo dados da Direcção-Geral da Saúde, o número de casos de meningites em Portugal ronda os 70 a 80 casos por anos. É portanto uma doença rara no nosso país. Atinge sobretudo as crianças com menos de 5 anos, com um pico de incidência no primeiro ano de vida. Esta doença é cíclica, com preferência pelos primeiros meses do ano.



A meningite tinha uma taxa de mortalidade da ordem dos 50%, mas actualmente é inferior a 10%, graças a diagnósticos mais precoces e terapêuticas mais eficazes. Além do problema da letalidade, um número significativo de indivíduos fica com sequelas da doença.





Efeitos secundários da vacina.


Todas as vacinas ou medicamentos têm efeitos secundários, e a vacina contra a meningite não foge à régra. Uma vacinação em massa parte do pressuposto que o seu benefício é superiore aos prejuízos. Mas quanto mais rara é uma doença, mais os efeitos secundários de uma vacina se torna maior que os seus potenciais benefícios.



No caso da vacina contra a meningite, temos oficialmente 0,03% de efeitos secundários por dose. Não esquecer que menos de 10% dos efeitos secundários de um medicamento é que é efectivamente declarado. Além dos habituais efeitos secundários locais: dor e eritema, temos convulsões e vertigens (22%), febre e dores de cabeça (17%), mas também reacções anafiláticas, angioedemas, broncoespasmos, purpera, apneia,... De assinalar várias mortes, que como já é habitual, não foram possíveis atribuir à vacina, apesar de terem acontecido após a vacinação e em crianças sem patologia prévia, como no caso da morte súbita do lactente.



De assinalar ainda que, a protecção conferida pela vacina é de apenas um ano para as crianças vacinadas antes dos cinco meses de idade e para as crianças com cinco anos de idade a vacinação confere apenas 40% de protecção.





O exemplo inglês e os paradoxos da vacinação.



No Reino Unido, em 1999 a meningite era mais elevada do que nos restantes países europeus, 998 casos com 150 mortes. O governo britânico decidiu vacinar todas as crianças entre 2 meses e 20 anos de idade. Num anos 15 milhões de crianças foram vacinadas, ou seja 85% das pessoas previstas.


Os resultados foram espectaculares, em 18 meses o número de meningites do tipo C tinha baixado de 80%!



O problema é que paralelamente, o número de caso de meningite do tipo B tinha, ele, aumentado e que o total de mortes por meningite, sumando todos os tipos de meningococos, não tinha baixado. Pensa-se que o aumento das meningites tipo B é devido à pressão de selecção exercida pela vacina nos tipos de meningites não incluidos na vacina (é o chamado switch capsular).






http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2009/07/20/les-raisons-de-ne-pas-suivre-les-recommandations-vaccinales.html



http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/noticias/arquivo/2007/7/ddo.htm



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